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Frutas e batata podem faltar no maior centro de distribuição de SP

Assessoria do Ceagesp informa que houve estocagem de produtos, mas que, caso o protesto continue, é possível que faltem maçãs, peras, alho e cebola

Economia|Giuliana Saringer, do R7

Houve aumento dos preços da batata
Houve aumento dos preços da batata Houve aumento dos preços da batata

A Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo) está enfretando problemas no abastecimento de produtos que vêm de outros Estados. Dentre os produtos, estão a manga e mamão, vindos da Bahia e Espírito Santo, o melão do Rio Grande do Norte, a melancia de Goiás e a batata do Paraná.

Segundo a assessoria de imprensa do Ceagesp, no primeiro dia de protestos (21), os fornecedores e produtores "anteciparam as entregas de mercadorias desde o final da tarde de domingo" para reduzir o desabastecimento

Os produtos que permitem estocagem estão sofrendo menos no curto prazo. É o caso da maçã, pera, abóboras, coco verde, alho e cebola. No entanto, se o abastecimento não for regularizado, a Ceagesp afirma que pode acontecer desabastecimento dos itens.

O distribuidor admite que houve alta de preços de alguns produtos, como é o caso da batata. 

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Leia a nota oficial da Ceagesp:

"Sobre a greve dos caminhoneiros e os reflexos na comercialização de produtos no Entreposto Terminal São Paulo, a CEAGESP informa que foi observado que alguns produtos começam a ter problemas na oferta/chegada.

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Na segunda-feira (21/5), 1o.dia de greve, boa parte dos fornecedores/produtores anteciparam as entregas de mercadorias desde o final da tarde de domingo. Assim, não houve registro de problemas de abastecimento na segunda-feira.

Como terça-feira é o dia de menor movimentação na CEAGESP, somente a batata registrou problemas no meio do dia do dia 22/5.

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Nesta quarta-feira (23/5) com a previsão de grande movimentação, foram percebidos diversos problemas, como a entrada de produtos provenientes de outros estados e que encontram mais dificuldade de acesso. Alguns desses produtos são a manga e mamão, provenientes da Bahia e Espírito Santo, o melão do Rio Grande do Norte, a melancia de Goiás e a batata do Paraná, entre outros.

A produção vinda do interior de São Paulo não apresenta problemas (citros, verduras e boa parte dos legumes).

Os produtos que permitem estocagem (maçã, pera, abóboras, coco verde, alho, cebola, etc.) sofrem menos no curto prazo, mas, no médio/longo prazo, com a manutenção da greve, também podem sofrer desabastecimento.

Da mesma forma que a oferta apresenta problemas, a demanda também está prejudicada. Compradores que carregam para outros estados, não estão realizando negócios.

Esse "equilíbrio" faz com que os preços não apresentem aumentos exorbitantes, mas alguns produtos já registram altas, como a batata, por exemplo".

Protesto dos caminhoneiros

Os caminhoneiros começaram os protestos na segunda-feira (21) pedindo pela redução do preço do diesel no país. Na quarta-feira (23), a Petrobras anunciou a redução do preço do combustível em 10% nos próximos 15 dias. 

Na prática, a Petrobras avalia que a redução média será de R$ 0,23 nas refinarias, resultando em uma queda média de R$ 0,25 nas bombas dos postos de combustível.

Segundo a Abcam (Associação Brasileira dos Caminhoneiros), que o movimento só será finalizado quando a redução do imposto for publicada no DOU (Diário Oficial da União). 

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