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Governo não tem votos para aprovar Previdência, afirma Marun

Ministro da Secretaria de Governo admite mudanças na proposta do governo, desde que 'pilares' sejam mantidos

Economia|

Marun diz que governo não votos para aprovar reforma
Marun diz que governo não votos para aprovar reforma Marun diz que governo não votos para aprovar reforma

A reforma da Previdência ainda não tem o número de votos necessários para ser aprovada na Câmara dos Deputados. A afirmação foi nesta quinta-feira (1º) pelo ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun. Ele voltou a admitir a possibilidade de mudanças, desde que sejam mantidos o que o governo considera pilares da proposta.

— Nós ainda não temos os votos necessários e suficientes para esta aprovação. Esta é a notícia ruim e esta é a realidade, disse Marun em palestra na Associação Comercial do Rio de Janeiro.

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Por ser uma Proposta de Emenda à Constituição, a reforma precisa do voto de pelo menos 308 dos 513 deputados para ser aprovada, em dois turnos de votação, antes de seguir para o Senado.

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Na terça-feira, Marun disse a jornalistas que o governo tem garantido "cerca de 270" votos. A votação da reforma na Câmara está marcada para a semana de 19 de fevereiro.

Marun afirmou que ainda faltam de 40 a 50 votos. Para não correr riscos, o governo tem dito que deseja colocar a PEC em votação com pelo menos 320 votos garantidos.

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O ministro voltou a admitir a possibilidade de mudanças na proposta que sejam "consistentes" e que tragam mais apoio à aprovação da reforma.

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— Nós temos pilares: idade mínima e um único regime pra todos os brasileiros. Havendo sugestões de aprimoramento que sejam consistentes, que sejam avaliadas pela nossa equipe como consistentes, é possível alguma modificação, desde que os princípios não sejam atingidos.

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Carlos Marun disse ainda que a reforma é "inadiável" e que o teto para o crescimento dos gastos públicos, colocado na Constituição durante o governo do presidente Michel Temer, não sobrevive sem a reforma da Previdência. Para o ministro, a não aprovação agora traz riscos muito maiores do que se imagina para o país.

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