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Houve relatos de efeitos do coronavírus no comércio exterior, diz subsecretário

Economia|

Os dados das exportações e importações brasileiras ainda não foram impactados pelo do coronavírus. Apesar de relatos de dificuldades feitos por empresários, o subsecretário de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior, Herlon Brandão, explica que os contratos do setor são de longo prazo e pode ser que o avanço da doença tenha efeito nos próximos meses.

"Não conseguimos enxergar impacto significativo agora nos dados, mas há relatos de empresas com problemas. O efeito não é imediato, pode ser que haja efeito do coronavírus em março", completou.

As exportações brasileiras para a China, epicentro do Coronavírus, aumentaram em fevereiro. No mês passado, as vendas para o país subiram 20,9%. O aumento sucede uma queda registrada em janeiro, quando as exportações caíram 9,3% para o país. "Janeiro teve uma demanda reprimida da China, que se transferiu para fevereiro", afirmou. No bimestre, houve alta de 5,5% nas exportações para a China.

Brandão ressaltou que, no início de fevereiro, exportadores de carne relataram problemas na exportação para a China, que se resolveu dentro do próprio mês. Já no minério de ferro, por exemplo, ainda não foram identificadas dificuldades.

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"O efeito do coronavírus é gradual e heterogêneo entre os setores. Tivemos uma queda de 9,2% no preço da carne em fevereiro, pode ser indício de impacto do coronavírus", acrescentou.

Já as importações para a China ficaram praticamente estáveis em fevereiro, aumentando 0,7%. "Houve relatos de dificuldade na importação de insumos eletroeletrônicos da China, mas ainda não identificamos nos dados", completou.

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