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Indicador antecedente de emprego no Brasil registra 8ª queda em outubro e aponta incertezas, diz FGV

Economia|

SÃO PAULO (Reuters) - O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) recuou em outubro pelo oitavo mês seguido, indicando elevada incerteza no mercado de trabalho, de acordo com os dados divulgados nesta quinta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

O IAEmp, que antecipa os rumos do mercado de trabalho no Brasil, registrou em outubro queda de 0,2 ponto sobre o mês anterior e chegou a 90,8 pontos, voltando ao nível registrado em dezembro de 2016.

O IAEmp "teve mais um recuo mostrando a continuação do processo de ajuste de expectativas. O recuo do IAEmp mostra a reversão do otimismo quanto ao dinamismo da atividade econômica que teve desempenho abaixo do esperado em 2018. Além disso, ainda existe a incerteza quanto ao crescimento em 2019", explicou o economista da FGV/Ibre Fernando de Holanda Barbosa Filho em nota.

O Indicador Coincidente de Emprego (ICD), que capta a percepção das famílias sobre o mercado de trabalho, mostrou no mês avanço de 2,6 pontos em outubro, para 100,2 pontos, voltando ao nível de dezembro de 2017, quando atingiu 100,3 pontos.

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"O aumento do ICD mostra um mercado de trabalho ainda bastante difícil para o trabalhador. O recuo suave das taxas de desemprego ainda não foi suficiente para fazer com que o trabalhador sinta uma melhora na situação atual do mercado de trabalho", acrescentou Barbosa Filho.

O mercado de trabalho do Brasil continuou em lenta recuperação no terceiro trimestre com queda na taxa de desemprego a 11,9 por cento em relação aos três meses anteriores, porém ainda marcado pelo desânimo dos trabalhadores e pela informalidade.[nL2N1XA0F2]

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(Por Stéfani Inouye)

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