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Jet Ski novo explode logo após sair da oficina mecânica no ABC

Equipamento foi entregue para revisão. Empresa não cumpriu o prazo para pagar o prejuízo

Economia|Do R7

Oficina não fez o teste e o equipamento pegou fogo na represa
Oficina não fez o teste e o equipamento pegou fogo na represa

Márcio Prado da Silva é comerciante em Guarulhos, na Grande São Paulo, e comprou um equipamento de jet ski para se divertir com a família nos finais de semana. No final do ano passado, ele levou o jet ski para uma revisão na Ome Nautimecânica, em São Bernardo do Campo, perto da represa Billings.

"O aparelho esteve duas vezes na oficina. Pague R$ 880 e depois mais R$ 300. Quando o conserto ficou pronto da segunda vez, eu fui fazer o teste. Entrei na represa e naveguei por uns três minutos e ele parou. Assim que girei a chave de ignição, o jet ski explodiu e fui jogado a uma distância de oito metros, afundei uns dois metros na água. As peças do jet ficaram boiando na represa", disse o comerciante.

A explosão foi tão grande que a mãe do Márcio, que estava na margem da represa, achou que o filho tinha morrido. "Vi uma coluna de fumaça preta que chegava bem alto no céu e só a pontinha amarela do jet na água. Fiquei desesperada e com as pernas moles. Os bombeiros chegaram e eu ainda estava em choque", disse.

O comerciante, felizmente, não sofreu nenhum ferimento grave. O susto, no entanto, fez com que ele desistisse de voltar a usar um equipamento de jet ski. "Imagina se eu estivesse com a minha mulher ou o meu filho. Foi horrível", disse. O banco do jet ski ficou carbonizado.


O dono da oficina, chamado Osmar, viu a explosão e na hora disse à família que iria se responsabilizar pelos danos. No entanto, passados alguns meses, a oficina não pagou o prejuízo. De acordo com o Márcio, o jet ski vale R$ 13 mil. "Não quero nada além do valor do equipamento. Não vou cobrar nem o valor que paguei pelo conserto", disse.

Jorge Wilson, o Xerife do Consumidor, do programa Balanço Geral, da Rede Record, viu o estado em que ficou o aparelho e foi com o comerciante de Guarulhos até a oficina mecânica cobrar uma solução. Lá o Osmar disse que havia informado o cliente sobre um vazamento no sistema de carburação do motor do jet ski. "Os mecânicos identificaram o problema e eu expliquei para ele que era perigoso, mas o cliente disse que era só fechar a válvula do combustível e não teria problema. Algum tempo depois apareceu um defeito no propulsor e ele trouxe o equipamento de volta. Ele foi alertado novamente sobre o problema e as consequências", disse o Osmar.

Wilson lembrou então que era dever da oficina fazer o teste do equipamento após a revisão. O dono da oficina reconheceu que faltou o teste prático e se comprometeu a pagar os R$ 13 mil para o cliente. Com a intermediação do Jorge Wilson, ficou estabelecido um prazo de 25 dias para o depósito ser feito.

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