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Quando você faz um planejamento, as chances de sucesso aumentam. E a regra não vale somente para grandes empresas, pequenos e microempreendedores devem começar a planejar 2020 o quanto antes para alcançar os resultados desejados e crescer. “Para crescer com sustentabilidade e não ‘dar um passo maior que a perna’ é preciso se habituar a preparar um orçamento para o próximo período, no caso 2020. Isso vai ajuda-lo muito na gestão do fluxo de caixa da empresa e ter uma visão ampla de eventuais períodos onde a necessidade de caixa seja maior. Nesse caso, o empresário terá tempo hábil para pensar em alternativas. Sem um planejamento orçamentário, o empresário vai navegar no escuro. Hoje existem diversos softwares, em sua grande maioria na nuvem, que permitem uma gestão efetiva de contas a pagar, contas a receber e relatórios de fluxo de caixa. Já estão integrados com o banco, fazendo baixa de boletos de cobrança, conciliação bancária e gerando relatórios de inadimplência de clientes”, orienta o educador financeiro e autor do livro Organize suas finanças e saia do vermelho, Carlos Afonso.
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Segundo a especialista Débora Prota, da Paiva Piovesan Softwares, um planejamento deve considerar o mercado, a estrutura e o histórico de sazonalidade de faturamento da empresa, sempre contando com o imprevisto. “Facilita bastante quando utilizamos uma ferramenta informatizada, um sistema de gestão para definir o orçamento financeiro, que é um ponto de partida para o planejamento”, observa.
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A especialista reforça que após definir o faturamento desejado ou provável, é possível calcular os custos diretos (matéria-prima, salários e impostos), prever as despesas fixas e outros gastos, projetar o fluxo de caixa e definir as estratégias para os momentos deficitários. “Quanto antes conseguirmos detectar ‘furos’, menos caro sairá. Se conseguirmos prever que fluxo de caixa ficará negativo, poderemos avaliar melhor as opções de financiamentos ou empréstimos, com juros menores que os de inadimplência ou cheque especial do banco. Até mesmo as condições de recebimento e pagamento devem ser ajustadas no planejamento, para que a entrada de recursos ocorra antes da saída”, explica Débora Prota, para quem o planejamento não é engessado e dever avaliado e revisto constantemente.
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Quando planejar?
Sempre é tempo de planejar. “Com um mercado dinâmico, não há como reunir os gestores e interessados apenas em um determinado mês e definir todas as estratégias do ano seguinte, para que sejam cumpridas ‘à risca’. É preciso ter espaço para o inesperado, tanto positivamente, quanto negativamente. O planejamento a longo prazo deve existir, com certeza, incluindo a programação das revisões periódicas. Nestes últimos dois meses do ano, normalmente, as empresas definem o planejamento global do ano seguinte, mas com o objetivo de estabelecer o rumo, as estratégias e diretrizes gerais, para que todos caminhem para a mesma direção e entendam onde devem chegar”, observa Débora Prota.Pixabay
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Estabeleça metas
O professor Carlos Afonso acrescenta que as metas devem fazer parte de qualquer negócio, independentemente do porte e área de atuação da empresa. “São indicadores de performance que podem ser considerados na análise: lucratividade do negócio, faturamento, margem bruta, relação entre faturamento e folha salarial mais encargos, produtividade por empregado, entre tantos outros. Em relação às metas, elas precisam ser ‘pé no chão’, ou seja, realistas, de modo que as projeções financeiras sejam adequadas à realidade, e não superestimadas (o que poderia causar outros problemas para o negócio)”, explica.Pixabay
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Seja flexível para não perder as vendas
Além de estar com um calendário sempre por perto, que reúna datas e eventos importantes para o negócio, como a Black Friday, é importante contar com ferramentas que ajudem a não perder uma venda e atendam o cliente. Já notou que é cada vez mais raro alguém comprar algo com dinheiro em espécie? A Acqio oferece a solução de pagamento ideal para o seu negócio e atendimento personalizado. Com credenciamento rápido em até 15 minutos, a empresa de maquininha de cartões 100% nacional oferece maquininhas a pronta entrega. Além de não perder a venda, você acompanha os pagamentos de perto para o negócio crescer cada vez mais. O cliente Acqio ainda conta com a ajuda de um aplicativo para controlar as entradas diárias e a organizar melhor o negócio. Uma ferramenta importante que, ao lado de outras tecnologias, não pode faltar no negócio.Divulgação/Acqio
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Fique de olho nas tendências
É essencial ficar de olho nas tendências e verificar o que se aplica ao negócio. “Vale observar até mesmo as tendências que não se aplicam diretamente ao negócio e podem servir como referência, benchmarking, insights ou alertas. Algumas práticas bem-sucedidas de um determinado setor podem ser adaptadas e aplicadas em um negócio que atua em outro setor. Os negócios, principalmente de pequeno e médio porte, precisam de ainda mais criatividade e inovação para se manterem no mercado. Uma empresa, de qualquer porte, que não está de olho nas novidades, não sobrevive. Quando se imaginou que um único aparelho, smartphone, substituiria tantos outros produtos e serviços? Um gestor de um pequeno mercado de bairro verá suas vendas caírem drasticamente e não entenderá o que está acontecendo, se não se atentar ao novo aplicativo de delivery, acessado facilmente por seus clientes, via smartphone, da comodidade de seus lares. A única coisa que não muda é que tudo muda o tempo todo”, explica Débora Prota.Pixabay
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Nunca deixe de estudar
O educador financeiro Carlos Afonso lembra que a tecnologia é um componente importante no negócio, pois pode mudar radicalmente a forma como produzimos um produto ou como prestamos um determinado serviço. “Sempre é bom participar de eventos, feiras, seminários relacionados à sua área de atuação para entender quais são as tendências para o próximo período ou como a tecnologia pode influenciar positiva ou negativamente seu business”, comenta.Pixabay
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Monitore o planejamento
Débora Prota explica que o planejamento não é um documento que deve ser engavetado e consultado apenas no final do ano. “O monitoramento deve ser constante, mas a periodicidade depende do ramo do negócio. Há setores mais dinâmicos em que o acompanhamento é quase que diário. Há setores mais estáveis, que demandam revisões mensais ou trimestrais. Os gestores precisam encontrar o ‘timing’ para o seu negócio”, acrescenta, para quem é sempre melhor prevenir do que remediar, então, quanto antes detectarmos um desvio do planejamento, mais rápido conseguiremos repensar as estratégias, para retomar o rumo esperado. O prejuízo é menor quanto mais ágil for a empresa para responder às mudanças e adversidades. A dica é contar com a tecnologia, como um sistema de gestão adequado, para automatizar os processos e, principalmente, as análises, acompanhando em tempo real os resultados, o que agilizará a tomada de decisão”, diz.Pixabay
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Aprenda a driblar as dificuldades
Você sabia que um bom planejamento prevê a sazonalidade? “Ele define quais as ações serão tomadas quando, historicamente, há uma variação no faturamento”, explica Débora Prota, que observa que janeiro, para o comércio em geral, é um mês de queda de vendas. “Assim, ao definir o planejamento, o lojista já pode imaginar que serão necessárias ações específicas para a temporada, o que inclui uma redução de margem devido a promoções, um ajuste dos gastos (dispensa dos temporários, redução de horário de atendimento), um investimento em serviços diferenciados para atrair os clientes, uma diversificação ou até mesmo uma reserva programada, para cobrir os gastos essenciais para manter o negócio em funcionamento. Vale lembrar que uma situação pode ser uma dificuldade para alguns e uma grande oportunidade para outros, conforme o ângulo que a enxergamos; mas é necessário este olhar diferente, a criatividade para ser diferente e se destacar”, diz.Pixabay