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No penúltimo pregão do ano, dólar cai a R$ 5,25, e Ibovespa tem alta

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,68%, a 110.399,53 pontos

Economia|

No mercado à vista, o dólar recuou 0,63%, a R$ 5,2555 na venda
No mercado à vista, o dólar recuou 0,63%, a R$ 5,2555 na venda No mercado à vista, o dólar recuou 0,63%, a R$ 5,2555 na venda

O dólar se desvalorizou frente ao real nesta quarta-feira (28), depois de duas sessões consecutivas de alta, em movimentos pautados por articulações do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva para a montagem do seu ministério, de dados do Caged mais fracos e, no cenário internacional, da flexibilização das restrições sanitárias contra a Covid-19 na China.

No mercado à vista, o dólar recuou 0,63%, fechando a R$ 5,2555 na venda. Já o Ibovespa fechou em alta, no penúltimo pregão ano, recuperando o patamar dos 110 mil pontos perdidos no começo do mês, tendo entre os destaques papéis que figuram entre os piores desempenhos da bolsa paulista em 2022.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,68%, indo a 110.399,53 pontos, segundo dados preliminares. O volume financeiro somava R$ 17 bilhões, novamente abaixo da média diária.

Em um dia de baixa liquidez no mercado, como é comum no fim do ano, o movimento do dólar acompanhou o exterior, mas também foi, segundo Evandro Caciano dos Santos, chefe de câmbio da Trace Finance, resultado do "fator Ptax", que será fechada na quinta-feira (29).

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"Estávamos há dois pregões seguidos de alta, e o que acontece é que é a proximidade da Ptax leva a uma briga constante no mercado por ajustes de posição. Então, acontece uma guerra entre compradores e comprados da moeda estrangeira, porque muitos contratos são delineados por esse dólar médio da Ptax do mês. Então, de olho nesse ajuste, esse fator foi o grande decisor nessa queda de hoje."

O anúncio do restante dos nomes que vão chefiar as pastas do futuro governo está previsto para quinta-feira, e a expectativa é que, entre ele,s esteja a senadora Simone Tebet (MDB), que deve ficar a cargo do Ministério do Planejamento.

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"Fernando Haddad disse que é bom ter ideias divergentes para governar melhor. E eu entendo que o mercado enxerga assim também. Por isso, a senadora é extremamente bem recebida. Ela era, dos candidatos, a aposta favorita do mercado. Então, ela fazer parte do governo dá um efeito positivo", explica Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos.

O mercado também acompanhou dados de emprego, com o Brasil abrindo 135.495 vagas formais em novembro, de acordo com o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgado nesta quarta pelo Ministério do Trabalho e Previdência — um saldo menor que o esperado.

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"O Caged mostra que muita gente que está fora do mercado de trabalho aceita entrar para ganhar menos. Isso, obviamente, não é bom e sugere um consumo ainda mais apertado em 2023. O indicador frustrou um pouco a expectativa, mas seguiu o ritmo de contratações. É um saldo positivo, mas parece que o ritmo muito positivo já ficou um pouco para trás", diz Cruz.

No mercado internacional, a apreensão em relação aos efeitos da abrupta abertura da política sanitária chinesa se contrapõe ao otimismo em relação às perspectivas de crescimento da economia do país. Segundo especialistas de saúde internacionais, o vírus está se espalhando sem controle, o que pode impor um risco à atividade econômica.

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