Bancos, telefonias e prestadoras de telecomunicações lideram o ranking das 30 empresas mais reclamadas em 2012, segundo levantamento divulgado pela Fundação Procon-SP nesta quarta-feira (29).
O campeão de queixas é o banco Itaú-Unibanco. Entre 1º de janeiro e 29 de agosto deste ano, a instituição financeira recebeu 7.392 queixas.
O segundo lugar é ocupado pela operadora de telefonia Vivo/Telefônica, responsável por 6.364 reclamações.
Os serviços de celular e internet da Claro geraram 4.966 relatos de problemas, levando a empresa à terceira colocação.
Em quarto lugar aparece o banco Bradesco, com 3,847 registros negativos. Outro banco, o Santander, aparece logo em seguida, tendo recebido 2.337 críticas dos consumidores.
A empresa de telefonia TIM foi a sexta mais reclamada, com 2.207 queixas no período. Também no serviço de telecomunicações, a NET ocupa o sétimo lugar, com 2.055 registros de insatisfação do consumidor.
A Eletropaulo, prestadora de serviços de energia, teve 1.925 reclamações e aparece em oitavo lugar.
Os consumidores também tiveram problemas na hora de fazer compras: a B2W Companhia Global do Varejo, empresa que administra as lojas de comércio online Americanas.com, Submarino e Shoptime, foi alvo de 1.727 queixas e ocupa o nono lugar.
A décima posição no ranking negativo é a TV por assinatura Sky, com 1.560 registros de insatisfação.
Acompanhamento
O ranking é atualizado diariamente e o consumidor pode acompanhá-lo no site da Fundação Procon-SP, no qual estão listadas todas as 20 empresas.
Na lista, é possível descobrir os problemas mais reclamados e conferir quais situações já foram solucionadas pelas companhias.
Outro lado
Por meio da assessoria de imprensa, o Itaú-Unibanco diz que continuará investindo para reduzir falhas e aprimorar os serviços de atendimento ao cliente para que as queixas sejam resolvidas diretamente com a Instituição, sem a necessidade do envolvimento do Procon.
Telefonias
Em julho, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) proibiu a venda de novas linhas de celular e dos serviços de internet (3G) das operadoras TIM, Oi e Claro pela falta de qualidade nos serviços.
De 23 de julho ao dia 3 de agosto, a TIM teve a comercialização suspensa em 19 Estados: Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio Grande do Norte, Rondônia e Tocantins, além do Rio de Janeiro.
A Oi foi proibida em cinco Estados, e a Claro, vetada em três.
Para ajudar nas vendas durante o Dia dos Pais, um dos períodos mais lucrativos do ano para o setor, ao lado de Dia das Mães e Natal, a Anatel autorizou as operadoras a habilitar novas linhas a partir do dia 3 de agosto.