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Real é maior aposta entre moedas da América Latina, mas risco fiscal preocupa, mostra pesquisa do BofA

MACRO-BOFA-PESQUISA:Real é maior aposta entre moedas da América Latina, mas risco fiscal preocupa, mostra pesquisa do BofA

Economia|

SÃO PAULO (Reuters) - O real é a maior aposta entre as moedas que terão desempenho superior nos próximos seis meses, segundo pesquisa do Bank of America para a América Latina com investidores e clientes institucionais, embora menos participantes vejam o dólar em patamares abaixo de 5,10 reais ao fim de 2021.

Na sondagem divulgada nesta quarta-feira, o real foi citado por 44% dos respondentes como a divisa que registrará a melhor performance nos próximos seis meses. O peso mexicano, com 33% dos votos, ficou em segundo lugar.

Apenas 14% dos participantes da pesquisa esperam que moedas fortes tenham desempenho superior. Peso chileno e peso colombiano também foram citados.

Sobre as projeções para o câmbio, a pesquisa do BofA mostrou que menos respondentes (59%, ante 69% na sondagem anterior) veem o dólar abaixo de 5,10 reais ao fim de 2021.

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Houve menos apostas de que a cotação terminará o ano entre 4,51 reais e 4,80 reais e mais estimativas de que a divisa encerrará dezembro entre 5,11 reais e 5,30 reais. A maioria das respostas se concentra na faixa entre 4,81 reais e 5,10 reais.

A pesquisa colheu ainda previsões de que o dólar poderá fechar o ano acima de 6,20 reais, o que não ocorreu na edição de dezembro.

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A sondagem revelou que 92% dos consultados projetam alta de juros, com a Selic devendo ficar em ou abaixo de 3,5% no término do ano, 150 pontos-base acima do patamar atual (2%).

Uma fatia de 53% dos investidores espera alguma flexibilização do teto de gastos, menos que os 66% da pesquisa anterior, mas de forma geral a crença é que as mudanças sejam modestas.

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A deterioração fiscal é o principal risco citado em relação ao Brasil, concentrando 72% das respostas, seguida por China/commodities (14%).

A maioria dos consultados espera que o crescimento da economia brasileira fique entre 2% e 4% em 2021. O BofA projeta taxa de 3,5%.

(Por José de Castro)

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