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Sauditas podem redirecionar cargas de petróleo se EUA impedirem importação, dizem fontes

ENERGIA-PETROLEO-ARABIA-EUA:Sauditas podem redirecionar cargas de petróleo se EUA impedirem importação, dizem fontes

Economia|

Por Jonathan Saul e Devika Krishna Kumar e Olga Yagova

LONDRES/NOVA YORK/MOSCOU (Reuters) - A Arábia Saudita estuda alterar rotas de diversos navios-tanque que carregam milhões de barris de petróleo em direção aos Estados Unidos caso o presidente norte-americano, Donald Trump, decida bloquear importações de óleo do reino, disseram fontes comerciais e do setor marítimo.

De acordo com as fontes, cerca de 40 milhões de barris de petróleo saudita estão a caminho dos EUA, com previsão de chegada nas próximas semanas, o que eleva a pressão sobre mercados que já lutam para absorver um excesso de oferta.

Autoridades norte-americanas disseram nos últimos dias que Washington considera bloquear ou aplicar tarifas sobre os embarques sauditas, sinalizando com dificuldades para carregamentos que já estão no meio do caminho.

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Fontes do setor marítimo afirmaram que o reino tentou buscar opções de armazenamento com os proprietários dos navios no mês passado, quando as embarcações foram afretadas, mas recuou devido às altas taxas, com muitos proprietários tentando evitar que os navios ficassem "amarrados".

Duas fontes disseram que a Arábia Saudita está estudando se poderia redirecionar as cargas para outros locais caso os EUA interrompam importações.

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Operadores dos mercados de petróleo na Europa e na Ásia afirmaram que há expectativas de que os sauditas desviem as cargas para outros mercados se um banimento for imposto, em uma medida que adicionaria grande pressão sobre os tanques de armazenamento nessas regiões.

"A Europa parece cheia, mas certamente compradores aceitariam se os sauditas oferecessem (o petróleo) a níveis muito baixos... Alguns ainda têm espaços ou podem chegar a acordos para estocá-los em navios por algum tempo", disse uma fonte de uma trading internacional.

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A estatal saudita Saudi Aramco recusou-se a comentar.

(Reportagem adicional de Rania El Gamal, em Dubai)

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