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Secretaria de Política Econômica reduz previsão do PIB deste ano de 2,1% para 1,5%

Atualização de contas de 2019 e crescimento abaixo do esperado no segundo semestre de 2021 explicam pessimismo dos técnicos

Economia|Do R7

Ministério vê crescimento menor no fim deste ano
Ministério vê crescimento menor no fim deste ano Ministério vê crescimento menor no fim deste ano

A Secretaria de Política Econômica, vinculada ao Ministério da Economia, divulgou nesta quinta-feira (17) que espera um PIB (Produto Interno Bruto) 0,6 ponto menor do que o projetado em novembro de 2021 pelo órgão.

Segundo o boletim macrofiscal, a secretaria aposta que o Brasil termina o ano com 1,5% de crescimento na economia. Há quatro meses, a aposta era de 2,1%.

Para 2023, 2024 e 2025, a estimativa foi mantida em 2,5% para os três anos.

Os técnicos do governo explicam que todos os itens que levaram à projeção mais otimista de novembro se mantêm. A queda se justifica, diz o órgão, por "revisões estatísticas, oriundas da atualização das contas nacionais de 2019, divulgada pelo IBGE em dezembro de 2021, e do crescimento menor que o projetado no segundo semestre de 2021".

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"Destaca-se que os principais fundamentos para o aumento do PIB neste ano continuam presentes, a saber, forte expansão do mercado de trabalho, aumento do investimento, maior robustez do setor de serviços e manutenção do processo de consolidação fiscal."

A secretaria minimiza o impacto da inflação, dizendo que "a principal contribuição provém do aumento dos preços internacionais das commodities agrícolas e, principalmente, energéticas, em meio às tensões ocorridas no Leste Europeu".

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De acordo com a pasta, os setores mais afetados negativamente no final do ano passado foram a indústria e o setor agropecuário, "cuja produção foi prejudicada, em grande medida, pela ampliação dos gargalos nas cadeias globais e pela maior crise hídrica em quase cem anos, respectivamente".

Inflação mais alta

O boletim também projeta para o fim deste ano que a inflação do país, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), ficará em 6,55%, um aumento de 1,85 ponto percentual em relação ao projetado em novembro, quando a estimativa era de 4,7%.

A projeção atual encontra-se acima da meta de inflação de 3,5% para o ano de 2022 e do limite superior do intervalo de tolerância para o ano (5,0%).

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