Copom começa a avaliar manutenção da taxa de juros nesta terça-feira (17)
Marcello Casal Jr/Agência BrasilO Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central) começa a discutir, nesta terça-feira (17), em Brasília (DF), a manutenção da taxa básica de juros (Selic).
O mercado financeiro espera uma redução de 0,5 ponto percentual, passando dos atuais 6% ao ano para 5,5% ao ano.
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A expectativa consta na pesquisa semanal do BC a instituições financeiras no Boletim Focus.
O Copom reúne-se a cada 45 dias. No primeiro dia do encontro são feitas apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas das economias brasileira e mundial e o comportamento do mercado financeiro.
No segundo dia, os membros do Copom, formado pela diretoria do BC, analisam as possibilidades e definem a Selic.
A taxa básica de juros é usada no controle da inflação do país. Atualmente, ela está abaixo da meta definida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) para 2019 e 2020.
Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.
Quando o Comitê aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
De acordo com as previsões do mercado financeiro, a inflação, calculada pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), deve ficar em 3,45%, em 2019.
Essa foi a sexta redução consecutiva na estimativa, que na semana passada estava em 3,54%.
Para 2020, a estimativa também foi reduzida, ao passar de 3,82% para 3,80%, na segunda revisão consecutiva.
A previsão para os anos seguintes não teve alterações: 3,75%, em 2021, e 3,50%, em 2022.
A meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional é 4,25% em 2019, 4% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
* Com informações da Agência Brasil.