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Um em cada 10 passageiros teve voo atrasado ou cancelado em 2021

Adiamento superior a quatro horas afetou 52,8 mil clientes e 434,6 mil tiveram voo suspenso, aponta AirHelp

Economia|Do R7

Aéreas brasileiras transportaram 40,6 milhões em 2021
Aéreas brasileiras transportaram 40,6 milhões em 2021 Aéreas brasileiras transportaram 40,6 milhões em 2021

As companhias aéreas brasileiras transportaram cerca de 40,6 milhões de passageiros em 2021. Entre eles, 4,5 milhões (11%) sofreram com atrasos e cancelamentos, de acordo com estudo divulgado pela AirHelp.

Segundo o levantamento, adiamento superior a quatro horas afetou 52,8 mil passageiros no ano passado e 434,6 mil clientes tiveram voo suspenso no mesmo período.

Somente no mês de dezembro, quando 4,7 milhões de passageiros utilizaram os serviços de transporte aéreo, cerca de 1 milhão deles (21,3%) foram afetados por atrasos e cancelamentos. O mês foi marcado pela suspensão das operações aéreas da companhia ITA (Itapemirim Transportes Aéreos) sem aviso prévio aos clientes.

Indenização

Ocorrências que envolvem atrasos e cancelamentos, quando não provocados por questões meteorológicas ou de força maior, podem originar pedidos de indenização às companhias aéreas.

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Segundo o estudo da AirHelp, um em cada 99 passageiros nos aeroportos do país atende aos requisitos de elegibilidade para solicitar a indenização por transtornos causados por atraso e cancelamento. Para reivindicarem a indenização, os passageiros devem incialmente verificar se o adiamento ou a interrupção realmente lhes causou sofrimento, estresse ou lesão.

Caso sejam comprovados os chamados "danos morais", a indenização financeira pode alcançar até R$ 5.000 por pessoa, conforme explica Luciano Barreto, diretor-geral da AirHelp no Brasil. Ele, no entanto, avalia que a legislação é "muito vaga" e torna a compensação "um desafio" para os viajantes.

"Entre os principais motivos pelos quais os passageiros brasileiros não reivindicam seus direitos em caso de problemas de voo, podemos encontrar a falta de conhecimento sobre como fazer uma reclamação e também a falta de consciência dos direitos dos passageiros", afirma Barreto.

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