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Vendas crescem, e mercado imobiliário reage em agosto

Negócios de unidades novas cresceram 1,4% e compras de usados subiram 26% em São Paulo

Economia|Do R7

Mercado imobiliário reagiu em agosto
Mercado imobiliário reagiu em agosto Mercado imobiliário reagiu em agosto

As vendas de imóveis novos e usados cresceram e marcaram uma reação do mercado imobiliário brasileiro em agosto na comparação com julho, segundo dados da Abrainc (Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias) e do Creci (Conselho Regional de Corretores de Imóveis) de São Paulo.

Em agosto, as 19 principais incorporadoras do País, que compõem a associação, venderam 9.271 unidades novas — um aumento de 1,4% em relação ao mês de julho. O resultado representa a primeira alta nos negócios dos últimos 13 meses.

A associação informou ainda que foram lançadas 4.611 unidades em agosto de 2016, o que representa um aumento de 70% frente ao volume lançado no mesmo mês de 2015.

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No caso de imóveis usados, as vendas aumentaram 26,68% em agosto na comparação com o mês imediatamente anterior em São Paulo, de acordo com o conselho de corretores do Estado. Trata-se de uma reação em relação a julho, quando houve uma queda nas vendas da ordem de 20,54%. O conselho atribuiu esse recuo ao "efeito férias".

O impulso entre os imóveis usados veio da Caixa Econômica Federal, que anunciou a liberação de R$ 34 bilhões em recursos adicionais para o financiamento de imóveis, tanto para as operações com dinheiro das cadernetas de poupança quanto para as bancadas pelo FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).

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O presidente do Creci-SP, José Augusto Viana Neto, explicou que “mais crédito era necessário e é bem-vindo, mas não vai adiantar se a Caixa, e também os outros bancos públicos e privados, não ajudarem o comprador mais diretamente, ampliando os prazos de pagamento e reduzindo os juros para que a prestação ´caiba´ nos orçamentos das famílias”.

Estoques e distratos

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O estoque das incorporadoras, porém, continua alto. No final de agosto, havia 116.211 unidades para compra disponíveis no País. Com isso, estima-se que a oferta final de agosto seja suficiente para garantir o abastecimento do mercado durante 13 meses, mantido o ritmo de vendas do mês (9.300 unidades/mês).

Em agosto de 2016, houve o distrato de 3.754 unidades, o que representa um aumento de 2,8% frente ao número absoluto de distratos observados em agosto de 2015.

No acumulado de 2016 até agosto, o total de distratos foi de 30.321 unidades, patamar 3,9% inferior ao observado até agosto de 2015. Nos últimos 12 meses, foram distratadas 46.268 unidades, alta de 1,7% face ao total de distratos observados no período precedente.

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