Pereira discusou na 1º reunião do Conselho de Administração da Abit em 2019
DivulgaçãoO 1º vice-presidente da Câmara, deputado federal Marcos Pereira (Republicanos-SP), fez nesta quinta-feira (23) um balanço da atuação do Congresso em 2019 e discutiu a agenda de trabalho dos parlamentares para os próximos seis meses.
Durante a primeira reunião conjunta do ano com o Conselho de Administração da Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção) e a diretoria do Sinditêxtil-SP (Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem do Estado de São Paulo), Pereira citou as reformas estruturantes, o Plano Mais Brasil e a mobilização da indústria têxtil como algumas das principais pautas abordadas pelo Congresso em 2020.
“Esse protagonismo se deu muito por conta da forma acertada com que o presidente Bolsonaro compôs seu ministério. Com a aprovação da modernização da Lei de Informática, da qual fui proponente, trouxemos previsibilidade e segurança jurídica para esse importante segmento da indústria brasileira”, disse o deputado.
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Para este ano, o republicano analisa que serão discutidas pautas robustas importantes para a indústria e o país, tais como a autonomia do Banco Central, a reforma tributária e a abertura comercial.
"Em 2020 continuaremos com a agenda reformista, que é uma pauta do governo, do ministro da economia Paulo Guedes e também do Congresso. Estou exercendo o meu primeiro mandato, mas acompanho o parlamento brasileiro por algum tempo, e vejo que esse é o parlamento mais reformista da nossa história”, disse o deputado.
Outra pauta que continuará em discussão este ano é o Plano Mais Brasil, um conjunto de medidas que foi apresentado por Paulo Guedes com o propósito de impedir novas crises das contas públicas nacionais, trazendo estabilidade fiscal à União com a apresentação de três PECs (Propostas de Emenda Constitucional) pelo Senado Federal.
Sobre o assunto, o líder republicano destacou a importância de cada uma delas para a economia do país. “A PEC emergencial permite que os governos cortem gastos e apliquem mais recursos de forma mais direta, sem necessidade de intervenção dos parlamentos.
Já a PEC dos fundos públicos visa extinguir alguns fundos inoperantes para injetar R$ 220 bilhões no caixa do governo. E por fim, a PEC do Pacto Federativo cria o Conselho Fiscal da República para ajuste fiscal e política fiscal do Brasil projetando uma injeção de R$ 400 bilhões de transferência direta para os estados e municípios nos próximos 15 anos
As medidas visam modernizar, dar mais transparência e eficiência nos gastos públicos”, disse o deputado demonstrando confiança na aprovação pelo Senado e em seguida pela Câmara.