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Dilma admite que governo cometeu erro no Fies

 Segundo a presidente, foi um equívoco passar o controle do programa às instituições 

Educação|

No final do ano passado, o governo publicou uma portaria com mudanças regras de acesso ao fundo
No final do ano passado, o governo publicou uma portaria com mudanças regras de acesso ao fundo No final do ano passado, o governo publicou uma portaria com mudanças regras de acesso ao fundo

A presidente Dilma Rousseff reconheceu nesta segunda-feira (16) que o governo cometeu um erros no Fies (Programa de Financiamento Estudantil). De acordo com ela, o equívoco é ter passado às instituições privadas o controle das matrículas dos estudantes.

— [Nós] fizemos um erro. O governo cometeu um erro e passou para o setor privado o controle dos cursos [do Fies]. Não fizemos isso com o ProUni e não fazemos isso com o Enem nem com ninguém [...] Em vez de você [o governo] controlar as matrículas, quem controlava as matrículas era o setor privado. E este é um erro que cometemos. Detectamos, voltamos atrás e estamos ajustando o programa.

A declaração da presidente foi feita durante uma coletiva de imprensa após cerimônia de sanção do novo CPC (Código do Processo Civil).

Ano passado 

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No final do ano passado, o governo publicou uma portaria com mudanças regras de acesso ao fundo, que custeia bolsas com faculdades privadas. As modificações dificultam o acesso de estudantes ao crédito estudantil.

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Passa a haver, por exemplo, a exigência de uma nota mínima para os futuros candidatos ao Fies, assim como ocorre com os demais sistemas. O estudante precisará ter feito pelo menos 450 pontos no Enem (Exame Nacional de Ensino Médio) para poder tentar uma das vagas do programa. De acordo com Dilma, as matrículas antes eram feitas diretamente com as instituições. 

— Agora vai ter de passar pelo governo. Não aceitamos mais que uma pessoa que tirava zero em português tenha direito à bolsa. Vai ter de ter uma [nota] mínima.

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