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MEC divulga cidades que receberão programa de escolas cívico-militares

Serão 54 instituições em 23 estados e DF onde mil militares da reserva das Forças Armadas, policiais e bombeiros da ativa atuarão na gestão educacional

Educação|

'É um modelo que acreditamos que vai ter um amplo sucesso', diz Weintraub
'É um modelo que acreditamos que vai ter um amplo sucesso', diz Weintraub 'É um modelo que acreditamos que vai ter um amplo sucesso', diz Weintraub

O Ministério da Educação (MEC) anunciou nesta quinta-feira (21) os municípios que participarão do projeto-piloto do Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares. Serão 54 instituições em 23 estados e no Distrito Federal onde cerca de mil militares da reserva das Forças Armadas, policiais e bombeiros da ativa atuarão na gestão educacional a partir de 2020.

Em nota, o MEC disse que o objetivo da parceria com o Ministério da Defesa é promover "um salto na qualidade educacional do Brasil". “[As escolas] começam a funcionar já na volta às aulas. É um modelo que acreditamos que vai ter um amplo sucesso no Brasil”, afirmou o ministro da Educação, Abraham Weintraub.

A Região Norte será contemplada com 19 escolas. No Sul, serão 12 unidades e no Centro-Oeste, 10 instituições farão parte do programa. Além disso, outras oito escolas estarão no Nordeste e cinco no Sudeste, segundo informações da pasta. O programa funcionará a um custo de R$ 54 milhões, sendo R$ 1 milhão por instituição de ensino.

Confira a lista dos Estados e cidades contempladas

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Apenas Piauí, Sergipe e Espírito Santo ficaram de fora.

- Acre: Cruzeiro do Sul e Senador Guiomard

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- Amapá: duas escolas em Macapá

- Amazonas: duas escolas em Manaus e outra indicação do Estado

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- Pará: Ananindeua, Santarém e duas escolas em Belém

- Rondônia: Alta Floresta d’Oeste, Ouro Preto do Oeste e Porto Velho

- Roraima: Caracaraí e Boa Vista

- Tocantins: Gurupi, Palmas e Paraíso

- Alagoas: Maceió

- Bahia: Feira de Santana

- Ceará: Sobral e Maracanaú

- Maranhão: São Luís

- Paraíba: João Pessoa

- Pernambuco: Jaboatão dos Guararapes

- Rio Grande do Norte: Natal

- Distrito Federal: Santa Maria e Gama (regiões administrativas de Brasília)

- Goiás: Águas Lindas de Goiás, Novo Gama e Valparaíso

- Mato Grosso: duas escolas em Cuiabá

- Mato Grosso do Sul: Corumbá e duas escolas em Campo Grande

- Minas Gerais: Belo Horizonte, Ibirité e Barbacena

- Rio de Janeiro: Rio de Janeiro

- São Paulo: Campinas

- Paraná: Curitiba, Colombo, Foz do Iguaçu e outra indicação do estado

- Rio Grande do Sul: Alvorada, Caxias do Sul, Alegrete e Uruguaiana

- Santa Catarina: Biguaçu, Palhoça, Chapecó e Itajaí

São dois modelos, explica o MEC. Em um, de disponibilização de pessoal, o MEC repassará R$ 28 milhões para o Ministério da Defesa arcar com os pagamentos dos militares da reserva das Forças Armadas. Os outros R$ 26 milhões vão para o governo local aplicar nas infraestruturas das unidades com materiais escolares e pequenas reformas — nestas escolas, atuarão policiais e bombeiros militares. 

O secretário de Educação Básica do MEC, Janio Macedo, disse que o objetivo do modelo de gestão não é militarizar o aluno. “Não se busca tolher a liberdade de comportamento, só um respeito maior a alunos e professores. É um pacto escolar. A comunidade, afinal, é ouvida no processo”, declarou, de acordo com nota divulgada pelo ministério.

O MEC informou que a seleção das escolas ocorreu a partir de critérios eliminatórios e classificatórios estipulados para dar objetividade ao processo de escolha. Foram eliminados municípios que não encaminharam a adesão assinada pelo prefeito e com número baixo ou sem militares da reserva residindo na cidade. Ser a capital ou pertencer a uma região metropolitana também foi levado em consideração, assim como estar situado em faixa de fronteira e a faixa populacional.

Os envolvidos com o programa das escolas cívico-militares, segundo o ministério, passarão por uma capacitação promovida pelo MEC. Antes do início das aulas, pontos focais das secretarias de Educação estaduais e municipais, diretores, professores, militares e profissionais de educação participarão de uma formação presencial e/ou a distância.

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