Provas do Enem serão realizadas em janeiro de 2021, diz Ministério da Educação
Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência BrasilO Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) deve ficar R$ 70 milhões mais caro por conta da pandemia do novo coronavírus. A estimativa foi apresentada pelo presidente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), Alexandre Lopes, durante coletiva de imprensa, nesta quarta-feira (8), em Brasília, após anúncio das novas datas de aplicação da prova.
"Nós já solicitamos a suplementação orçamentário ao Ministério da Economia. Também estamos fazendo os remanejamentos internos no nosso orçamento. Isso vai encarecer o nosso orçamento, do Enem, com as medidas da covid-19, em cerca de R$ 70 milhões", afirmou o presidente do instituto responsável pelo exame.
De acordo com Alexandre Lopes, foi necessário "refazer o mapa de distribuição dos alunos em salas de aula e escolas" e, também, planejar medidas, como a distribuição de álcool em gel, para garantir a segurança de candidatos e profissionais de educação durante a realização das avaliações.
As provas presenciais do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) serão realizadas nos dias 17 e 24 de janeiro de 2021. Conforme anunciado no edital, as avaliações deveriam acontecer em novembro deste ano, no entanto, por conta da pandemia do novo coronavírus, o exame foi adiado.
Já o 'Enem Digital', aposta do governo para os próximos anos, será aplicado em 31 de janeiro e 7 de fevereiro do ano que vem, enquanto a reaplicação será nos dias 24 e 25 de fevereiro.
Por fim, a divulgação dos resultados ficou programada para acontecer a partir do dia 29 de março de 2021. A nota da prova é fundamental para a participação em programas educacionais de ensino superior, como, por exemplo, o Sisu (Sistema de Seleção Unificada) e o Prouni (Programa Universidade Para Todos).