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Eleições 2014

TRE-DF espera que treinamento de mesários melhore a leitura das digitais na hora do voto

Os eleitores vão às urnas neste domingo, a partir das 8h

Distrito Federal|Do R7, com informações da Agência Brasil

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Mesários receberam novo treinamento para evitar problemas na leitura biométrica neste domingo
Mesários receberam novo treinamento para evitar problemas na leitura biométrica neste domingo

O secretário de Tecnologia da Informação do TRE-DF (Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal), Ricardo Negrão, afirmou neste sábado (25) que muitos fatores podem influenciar na leitura biométrica da votação deste domingo (26).

No primeiro turno das eleições, boa parte dos eleitores do DF teve problemas com a identificação das digitais e, agora, o TRE-DF espera que o fato seja amenizado no segundo turno, já que os mesários foram treinados para isso.


Segundo o secretário, um dos fatores que pode atrapalhar a leitura da digital é a posição do dedo e a pressão aplicada sobre o leitor. Outra questão que deve ser lembrada é a hidratação da pele. Há quem acredite que passar álcool pode ajudar a deixar a mão livre de gordura facilitando a identificação biométrica. Mas a verdade é que isso pode até prejudicar.

— Os mesários foram treinados a informar o eleitor qual o procedimento correto. No treinamento, eles fizeram vários testes com relação ao posicionamento e à pressão exercida no leitor. A mão muito ressecada, no dia da eleição, pode dar problema na identificação. Mas a gente também não recomenda que a pessoa use muito creme. Limpe a mão normalmente com sabão e não utilize produtos com álcool e coisas que ressequem os dedos.


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A bacharel em Direito Camila Loretti vota em Taguatinga, cidade do DF a cerca de 20 quilômetros de Brasília. Ela conta que, no primeiro turno, a urna eletrônica não reconheceu sua digital na primeira tentativa.

— Na segunda vez, a mesária me ajudou. Ela virou o dedo na tela do sensor e pressionou. E aí deu certo.


Segundo Negrão, o fato de o leitor estar sujo, com a presença de digitais não prejudica o processo. Contudo, os mesários estão sendo orientados a fazer uma higienização de tempos em tempos.

— Ele [o leitor] não traria prejuízo se estivesse muito sujo, mas a gente recomenda que o mesário limpe até mesmo para manter a parte higiênica.

O secretário informa ainda que, no primeiro turno, foram distribuídos aos mesários papéis umedecidos para a limpeza, procedimento que também será feito neste domingo (26).

Mas nem tudo depende do eleitor. Algumas urnas apresentaram problemas durante o primeiro turno. O secretário do TRE-DF conta que em Brasília, dos mais de 6,4 mil equipamentos usados no dia 5 de outubro, 219 apresentaram problemas. Desses, 180 tiveram alteração nos sensores biométricos.

Uma dessas urnas estava na seção onde a bancária aposentada Maria Gorete Batalha, que vota no Lago Sul. O equipamento não identificou muitos dos eleitores da seção. Com Gorete, foram oito tentativas.

— Só estava tendo essa fila na minha seção. Cheguei lá às 9h30 e voltei para casa às 12h12 e a escola fica a cinco minutos da minha casa. Tive que testar as oito vezes e era sempre o indicador e o polegar.

Como mesmo assim não funcionou, o mesário liberou a urna e ela pôde votar, mas conta que muita gente chegou a ir embora já que, até o momento que saiu do local, o equipamento não tinha sido substituído.

Negrão, explica que os equipamentos que apresentaram problemas passaram por manutenção para serem usados no segundo turno das eleições.

— Os sensores foram substituídos por outros novos. O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) encaminhou um lote de sensores para que a gente pudesse fazer a troca.

O secretário do TRE-DF explica também que mesmo que a urna apresente problemas o eleitor não será prejudicado.

— O mesário tem toda a autonomia para autorizar esse eleitor, que não foi reconhecido pela biometria, a votar no dia da eleição. São oito tentativas que o eleitor tem que fazer para tentar ser habilitado pela biometria. Não conseguindo, o mesário coloca um código que ele detém e autoriza o eleitor a votar.

Para Negrão, a familiaridade com o equipamento adquirida com a votação do primeiro turno, tanto pelos eleitores quanto pelos mesários, deve ajudar a diminuir o tempo nas seções. A previsão é que cada pessoa leve cerca de 30 segundos para registrar o voto.

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