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Lula diz que a melhor campanha de Dilma é governar o País

Quem precisa fazer campanha são adversários, para ficar conhecidos, segundo ex-presidente

Eleições 2014|Kamilla Dourado, do R7, em Brasília

'Tem que gravar tudo que é programa de televisão', afirma Lula sobre os adversários de Dilma nas urnas nas eleições de 2014
'Tem que gravar tudo que é programa de televisão', afirma Lula sobre os adversários de Dilma nas urnas nas eleições de 2014 'Tem que gravar tudo que é programa de televisão', afirma Lula sobre os adversários de Dilma nas urnas nas eleições de 2014

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, nesta quarta-feira (30), que a presidente Dilma Rousseff não precisa fazer campanha eleitoral de olho nas eleições de 2014. Ao sair da cerimônia de 10 anos do Bolsa Família, Lula disse que a presidente “não tem tempo" para isso.

O ex-presidente afirmou que fazer campanha é necessidade dos adversários que, ao contrário de Dilma, ainda precisam ficar conhecidos.

— Ela foi eleita para governar o País, e o Pais é grande. Ela tem que percorrer o Brasil. A melhor campanha dela é cumprir com as obrigações dela, governando o Pais. Ela já é muito conhecida, aparece com destaque em todas as pesquisas, ela tem que governar. Quanto mais ela cuidar do País, melhor para ela. Agora os adversários precisam, eles precisam ficar conhecidos, tem que gravar tudo que é programa de televisão, dar entrevista, viajar. O papel dela é ter sucesso na governança desse País.

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Para Lula, não importa a quantidade de candidatos nas próximas eleições. O ex-presidente, entretanto, sinalizou que acredita que o pleito vai para segundo turno.

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— Cada eleição é um jogo. Se fosse enfrentamento direto, seria melhor. Um confronto de ideia diretas pão, pão, queijo, queijo. Agora, com mais candidatos, haverá mais debates e vai chegar um momento em que vai culminar com dois. Mas não tenho preferência pela quantidade de candidatos, que saiam quantos candidatos que quiserem sair.

O ex-presidente, no entanto, confirmou que vai estar mais presente na campanha de Dilma para o Palácio do Planalto na disputa de 2014 e disse que, "depois de desencanar por quase três anos", está voltando a ter uma atividade política um pouco mais intensa no Brasil. 

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Marca de governo

Rebatendo as críticas de que o governo Dilma não teria uma marca definida, Lula disse que Dilma continuou o trabalho social iniciado pelo PT em 2003.

— Eu acho que o governo da presidenta Dilma teve uma marca da campanha que foi a razão da sua eleição. Qual foi a razão da eleição da presidente Dilma? Dar continuidade ao programa de inclusão social desenvolvimento que a gente vinha fazendo e ela sabe que o Brasil hoje tem mais estabilidade do que tinha quando entramos.

Autonomia do Banco Central

Lula negou que tenha defendido, na última terça-feira (29), mais autonomia para o Banco Central em conversa com senadores no Congresso Nacional. O ex-presidente participou de cerimônia de comemoração aos 25 anos da Constituição Federal.

Segundo Lula, ele teria perguntado a alguns senadores qual a o opinião deles sobre o assunto. 

— Disseram em uma matéria hoje de manhã que eu sou favorável à independência do Banco Central. Vocês me conhecem, eu fui presidente da República por oito anos. O que disse [aos senadores] é que eu gostaria de conversar com eles para saber qual a ideia deles.

No mesmo evento, o presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL) disse ser favorável a autonomia do Banco Central e defendeu a fixação de mandato para o presidente da instituição.

O ex-presidente, no entanto, disse que não opinaria sobre algo do qual não tratou em seu próprio governo:

- Qual é a lógica de debater isso hoje? Acabou esse debate, eu não sei porquê exigir mais autonomia do Banco Central do que ele tem. Mesmo se eu fosse favorável ou fosse contra, eu não falaria, esse problema é do governo, eu já fui governo. Eu não posso ter deixado de fazer uma coisa e agora dar opinião no que se deve fazer.

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