Para Padilha, “é absurdo” ligar seu nome à operação da PF em empresas suspeitas de fraude na Saúde
Justiça afirma que há indícios de problemas em licitação para locação de veículos
São Paulo|Érica Saboya, Do R7
O candidato do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha (PT), voltou a negar que tenha relação com as suspeitas de fraude em licitações promovidas pelo Ministério da Saúde quando estava à frente da pasta.
Nesta quinta-feira (25), a PF (Polícia Federal) realiza uma operação de busca em empresas suspeitas de participação no esquema. O ex-ministro, que não aparece entre os alvos da ação, chamou de “absurda” a tentativa de ligar seu nome ao caso.
— É um absurdo, a uma semana da eleição, quererem colocar qualquer responsabilidade no meu nome. Qualquer tipo de tentativa de envolvimento com meu nome é eleitoral. Há sete meses, fizemos a apuração e demitimos pessoas envolvidas com isso. Desmontamos a quadrilha de uma licitação que foi feita no interior da Bahia.
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De acordo com matéria do jornal Folha de S.Paulo, a decisão da Justiça Federal que autorizou a busca em endereços de Brasília e Salvador afirma que há indícios de fraude em uma licitação para locação de veículos para atendimento da saúde indígena, no valor de R$ 34 milhões. De acordo com Padilha, os contratos nunca passaram por ele.
— Todo processo licitatório é feito pelo distrito. O que o ministério faz é a descentralização das contratações para que as compras aconteçam mais rapidamente nos distritos. Todo o processo licitatório é feito pelo distrito.
O candidato visitou no início da tarde desta quinta-feira (25) uma unidade móvel de atendimento às mulheres no parque Jacuí, em São Miguel Paulista, zona leste de São Paulo.