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Eleições 2018

Oposição não pode atrapalhar futuro governo, diz Temer 

Presidente disse nesta segunda-feira que momento é "de todos saberem que participamos de um mesmo time, o Brasil"

Eleições 2018|Fernando Mellis, do R7


Temer participou de evento com empresários em São Paulo
Temer participou de evento com empresários em São Paulo

Em seu primeiro compromisso público após a eleição, o presidente Michel Temer (MDB) falou nesta segunda-feira (28) que já está tudo encaminhado para o início da transição com a equipe do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).

Em um evento com empresários do setor sucroalcooleiro em São Paulo, Temer afirmou que o Brasil precisa ser reunificado e que quem perdeu a eleição também precisa ajudar a governar. Segundo ele, "é fundamental que haja oposição".

"A fiscalização faz com que você, praticante do ato de governo, verifique aquilo que se contestou e reformule aquilo que produziu. A oposição não pode ter um significado político. No Brasil, ela tem um significado político. Ou seja, se eu perdi a eleição, o meu dever é destruir o governo que foi eleito. Esse não é o significado jurídico de oposição e situação na democracia", ponderou.

Para Temer, é preciso diferenciar "atos de governo, que podem ser contestados", e "atos de Estado", estes exemplificados como a questão da Previdência Social.


Bolsonaro diz que será um 'defensor da democracia e da liberdade'

O presidente ainda fez questão de dizer que "o momento político-eleitoral" se encerrou ontem e que agora começa "o momento político-administrativo", fase em que ele espera que seus sucessores continuem projetos da atual gestão.


"Vamos entrar em um momento de transição. Já estamos com tudo formatado para que o próximo governo receba tudo aquilo que nós realizamos e vamos insistir que não haja descontinuidade. Mas ao contrário, que haja continuidade e ainda aquilo que há de ser feito."

No entanto, ele disse ter recebido sinalizações positivas da equipe de Bolsonaro na área econômica.


Temer também falou que o contexto atual exige pacificação da sociedade e que para isso é preciso respeitar a Constituição.

"Nós estamos em um momento que temos que recuperar esse fenômeno de todos saberem que participamos de um mesmo time. O time se chama Brasil. Portanto, temos que estar todos reunificados", disse.

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