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Candidata do PSDB em BH é a que mais gastou com anúncios nas redes  

Luísa Barreto, que concorre à prefeitura, lidera raking nacional entre políticos; ela gastou 5 vezes mais que o 2º candidato da capital mineira

Eleições 2020|Pablo Nascimento e Lucas Pavanelli, do R7

Luísa Barreto foi a que mais investiu no Brasil
Luísa Barreto foi a que mais investiu no Brasil Luísa Barreto foi a que mais investiu no Brasil

Candidata à Prefeitura de Belo Horizonte pelo PSDB, Luísa Barreto é a postulante a um cargo político nas eleições de 2020 que mais gastou dinheiro com anúncios em redes sociais até o momento, em todo Brasil. A servidora pública de 36 anos desembolsou R$ 55.166 em 59 publicações, entre os dias 4 de agosto e 20 de setembro.

A informação foi divulgada nesta terça-feira (22) pelo Facebook e leva em consideração o dinheiro pago para amplificar a audiência de postagens dentro da plataforma e do Instagram (que pertence ao Facebook) relacionadas a eleições, política e temas sociais.

O valor desembolsado por Luísa é cinco vezes maior do que o investido pelo deputado federal Wadson Ribeiro (PCdoB), que também anunciou que irá concorrer ao mesmo cargo. Ele é o segundo candidato da capital mineira que mais impulsionou anúncios. Até esta terça-feira (22) nenhum dos dois ainda havia registrado seus nomes junto à Justiça Eleitoral. 

Luísa Barreto tirou do próprio bolso os R$ 55 mil para impulsionar suas publicações no Facebook e Instagram. Oficialmente, a campanha eleitoral começa neste sábado (26) e, por isso, as postagens só podem ser financiadas pelos próprios candidatos. 

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Para a candidata do PSDB, as redes sociais continuarão sendo utilizadas para que ela possa se tornar mais conhecida do eleitor belo-horizontino.

— O principal desafio, para a minha campanha, é o desconhecimento do meu nome. As redes sociais dão uma oportundiade para chegar a mais gente.

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Ainda segundo a candidata, o investimento feito durante a pré-campanha deve continuar nas próximas semanas. 

— Isso vai ser transferido também para a campanha, com uso ativo do Facebook e Instagram para informar sobre a candidatura, principalmente com menos tempo de TV. 

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Com uma chapa puro-sangue para a disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte, Luísa deve ter pouco mais de um minuto na campanha eleitoral em cadeia de rádio e TV. 

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A maior parte dos anúncios feitos por Luísa Barreto recebeu investimento entre R$ 100 e R$ 200. A postagem que recebeu o maior investimento foi uma foto da candidata, com os seguintes dizeres: "O que você espera para Belo Horizonte?”. O anúncio custou entre R$ 10 mil e R$ 15 mil. O Facebook não especifica o valor.

A segunda publicação mais "cara" foi um vídeo postado no dia 7 de setembro falando sobre os problemas da região de Venda Nova, em que a candidata investiu entre R$ 7.000 e R$ 8.000 para que ele pudesse atingir um número maior de pessoas.

Entre os dias 2 e 19 de setembro, a tucana também pagou entre R$ 100 e R$ 199 para destacar uma postagem em que ela relatava o reconhecimento que tem pelo trabalho da cantora americana Katy Perry, relacionado à luta pela saúde das mulheres.

Eleições BH no Facebook

Dos 16 nomes que indicaram a intenção de concorrer ao cargo de prefeito de Belo Horizonte, apenas seis já utilizaram anúncios pagos nas duas redes sociais:

1) Luísa Barreto (PSDB): R$ 55.166

2) Wadson Ribeiro (PCdoB): R$ 10.501

3) Lafayette Andrada (Republicanos): R$ 4.989

4) Nilmário Miranda (PT): R$ 3.311

5) Professor Wendel Mesquita (Solidariedade): R$ 412

6) Wanderson Rocha (PSTU): R$ 100

Ranking nacional

Depois de Luísa Barreto, o candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PT, Jilmar Tatto, é o segundo que mais gastou com impulsionamento de publicações no Facebook. O petista gastou R$ 41.101 para turbinar a audiência de 520 posts.

O terceiro lugar é ocupado pelo candidato à Prefeitura de São Luís, capital do Maranhão, Neto Evangelista (DEM), que pagou R$ 41.352 por 130 anúncios.

Considerando todas os perfis existentes no Facebook e Instagram falando sobre a temática – o que não inclui apenas de atores políticos – os três candidatos ficam atrás apenas de cinco páginas.

São elas: uma empresa de marketing digital, um consultor de comunicação política, a Câmara Municipal de São Paulo, uma escola de cursos on-line sobre eleições e o perfil do site Brasil Paralelo, que faz ciberativismo com viés de direita, que gastou R$ 304 mil com impulsionamento de postagens.

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