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Tebet diz que vai proibir BNDES de emprestar dinheiro a outros países

Candidata do MDB afirmou que, caso eleita, recursos do banco serão usados para gerar mais emprego aos brasileiros

Eleições 2022|Augusto Fernandes, do R7, em Brasília

A candidata do MDB à Presidência da República, Simone Tebet, em sabatina na Record TV
A candidata do MDB à Presidência da República, Simone Tebet, em sabatina na Record TV A candidata do MDB à Presidência da República, Simone Tebet, em sabatina na Record TV

A candidata do MDB à Presidência da República, Simone Tebet, disse nesta quarta-feira (28) em sabatina na Record TV que um eventual governo dela não vai permitir que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) empreste recursos a outros países para financiar obras no exterior.

“O BNDES vai emprestar dinheiro para o povo brasileiro, para as indústrias nacionais abrirem portas para gerar emprego para o nosso povo”, afirmou Tebet. Segundo ela, caso eleita, ela fará com que a instituição desenvolva o seu papel social.

“Vamos ter que colocar para funcionar a letra S. O social tem que sair do papel no Brasil. Tudo tem que ser focado para o social. Cada centavo que eu economizar é para resolver o problema da educação, da saúde, da segurança pública. É para resolver o problema das pessoas”, destacou.

“Há uma série de programas sociais que precisam sair do papel. O BNDES tem que olhar para o grande, porque o grande movimento a economia, mas ter um olhar diferenciado, com linha de financiamento, com juros mais baixos, carência, prazos maiores para o micro e pequeno também. O BNDES não pode ser um grande banco público que só olha no macro, ele tem que olhar no micro”, acrescentou.

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Relação com o MDB

Durante a sabatina, Tebet foi questionada sobre a falta de apoio dentro do próprio partido à candidatura dela. Antes de ela ser oficializada como nome do MDB ao Palácio do Planalto, uma ala da sigla foi à Justiça para impedir a realização da convenção partidária que lançaria Tebet como candidata.

Ela minimizou o movimento. “Eu sempre enfrentei os caciques que estiveram do outro lado da história. Foram ministros do ex-presidente Lula e estiveram com ele nos escândalos de corrupção. Então, eles não estarem do meu lado significa que eu estou do lado certo da história.”

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Tebet comentou que ficou surpresa ao ser cogitada para disputar a Presidência, mas destacou que assumiu a responsabilidade desde que foi escolhida pelo partido. “Eu sou resiliente, corajosa, persistente, teimosa e sei da importância de se ter uma mulher [como presidente] em um período tão difícil em que nós estamos vivendo no Brasil.”

Contra o voto útil

Tebet criticou a estratégia do voto útil, usada pela campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para tentar convencer os brasileiros a votarem nele para evitar a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) no primeiro turno.

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"Lamentavelmente, o que tem acontecido é que uma parte do eleitorado insatisfeita com o atual presidente está fazendo uma opção pelo menos pior. Mas mesmo esse eleitorado que hoje vota no ex-presidente Lula ele está dando um voto contrariado. O que significa um grande risco para o Brasil. De uma possibilidade eleger um presidente que já entra sem popularidade, sem força política e sem a capacidade de resolver os reais problemas do Brasil."

Segundo Tebet, a candidatura dela é capaz de romper a polarização política no país. “O poder do voto é seu [eleitor]. Não é de ninguém que prega o voto útil. E acreditem: é possível fazer diferente. Mas é preciso construir um novo Brasil. E o Brasil só vai ter futuro e sucesso se acabar com essa polarização, esse discurso de ódio, essa briga. Somente com harmonia, com diálogo, com uma candidatura de centro capaz de unir o Brasil que o Brasil vai crescer e gerar renda. É isso que nós queremos para as famílias brasileiras. É esse o meu propósito”, destacou.

Tebet foi a última a participar das sabatinas que a Record TV realizou nesta semana com os candidatos à Presidência da República. Na segunda (26), o entrevistado foi o presidente Jair Bolsonaro (PL). Na terça (27), Ciro Gomes (PDT). O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi convidado, mas não quis comparecer.

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