Descoberta científica revela proteínas vitais que protegem o coração de doenças
Pesquisadores identificam moléculas essenciais que garantem a saúde do músculo cardíaco e previnem doenças congênitas e adquiridas
Fala Ciência|Do R7

Um estudo recente do Instituto Maçônico de Pesquisa Médica (MMRI), nos Estados Unidos, revelou que duas proteínas, RBPMS e RBPMS2, são fundamentais para o funcionamento correto do coração.
Publicado na revista Circulation Research, o trabalho demonstra que essas moléculas atuam em conjunto para regular processos genéticos críticos, assegurando que o coração produza as proteínas certas no momento adequado.
O papel do splicing no coração
O splicing é um mecanismo que processa o RNA, reorganizando suas informações para gerar diferentes proteínas a partir de um mesmo gene. No coração, essa etapa é essencial para que as células musculares contraiam e relaxem corretamente.
Quando o splicing não funciona adequadamente, proteínas defeituosas podem ser produzidas, comprometendo o desenvolvimento e a função do coração. As proteínas RBPMS e RBPMS2 atuam como guardiãs desse processo, protegendo a precisão na produção das proteínas cardíacas.
A ação conjunta de RBPMS e RBPMS2

A equipe liderada pelo professor Tongbin Wu utilizou modelos genéticos avançados para investigar o papel dessas proteínas no desenvolvimento do coração. Os principais achados incluem:
Esses resultados indicam que RBPMS e RBPMS2 possuem funções complementares, sendo indispensável que trabalhem juntas para garantir que as proteínas cardíacas essenciais sejam produzidas corretamente.
Relevância para doenças cardíacas
Alterações nesse mecanismo de splicing estão associadas a várias condições cardiovasculares graves, como:
O entendimento da cooperação entre RBPMS e RBPMS2 pode direcionar futuras pesquisas e tratamentos, oferecendo novas estratégias para prevenção e cuidado do coração.
O estudo evidencia que fatores de splicing não atuam isoladamente, mas em interação fundamental, garantindo que genes vitais sejam corretamente expressos. Essa descoberta fornece uma base importante para o avanço da medicina cardiovascular e genética, reforçando o conhecimento sobre como proteger o coração de falhas funcionais e doenças.
