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Fase da Lua hoje (21/10): veja o calendário completo de outubro

A Lua entra hoje em sua fase nova, marcando o início de um novo ciclo lunar e provocando fenômenos que vão além do céu noturno

Fala Ciência

Fala Ciência|Do R7

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Veja o calendário lunar de outubro e os efeitos de cada fase (Imagem: Pexels/ Canva Pro) Fala Ciência

Nesta terça-feira, 21 de outubro de 2025, o céu noturno estará sem o brilho da Lua. Isso acontece porque o satélite entrou em sua fase nova, posicionando-se entre a Terra e o Sol. Durante esse alinhamento, a face iluminada fica voltada para o astro rei, tornando o corpo celeste invisível a olho nu. O calendário lunar de outubro marca o início de mais um ciclo de 29,5 dias, conhecido como mês sinódico, com as principais fases distribuídas ao longo do mês. Confira as datas-chave do ciclo lunar de outubro:

  • Lua cheia: 7 de outubro, às 0h47;
  • Lua minguante: 13 de outubro, às 15h12;
  • Lua nova: 21 de outubro, às 9h25;
  • Lua crescente: 29 de outubro, às 13h20;
  • Novo ciclo completo: cerca de 29,5 dias após a Lua nova


Essas transições ocorrem conforme a posição relativa entre a Terra, o Sol e a Lua, alterando o quanto do satélite é iluminado e visível a partir da Terra.

Marés vivas e o poder da gravidade lunar


Lua nova marca início de um novo ciclo e marés mais intensas (Imagem: Getty Images/ Canva Pro) Fala Ciência

Durante a Lua nova, a gravidade do Sol e da Lua se combinam, dando origem às marés vivas, momentos em que há maior variação entre maré alta e baixa. Esse fenômeno, que se repete também na Lua cheia, afeta diretamente o comportamento das correntes oceânicas e até a pesca em algumas regiões costeiras. 

Além dos oceanos, a escuridão da Lua nova influencia ecossistemas inteiros. Muitos animais marinhos, como corais, moluscos e tartarugas, ajustam seus ciclos reprodutivos de acordo com essa fase, aproveitando a ausência de luz para se proteger de predadores e garantir a sobrevivência das espécies.


Fatos astronômicos e curiosidades sobre a Lua

A Lua é o único satélite natural da Terra, com diâmetro equivalente a um quarto do planeta. Sua distância média é de 384 mil quilômetros, mas pode variar entre 363 mil (perigeu) e 405 mil km (apogeu), conforme sua órbita elíptica. Um detalhe curioso é a rotação síncrona, responsável por nos mostrar sempre a mesma face lunar. A outra metade, erroneamente chamada de “face oculta”, também recebe luz solar, mas só pode ser observada com sondas espaciais. 


No Hemisfério Sul, a parte iluminada da Lua crescente aparece voltada para a esquerda; no Hemisfério Norte, para a direita, diferença explicada pelo ângulo de observação. Apesar do fascínio que exerce, a ciência confirma que não há evidências de que as fases da Lua alterem o humor, o sono ou a saúde humana

Estudos publicados na Nature Astronomy e na Journal of Geophysical Research reforçam que sua influência se limita a fenômenos físicos, como gravidade, luminosidade e marés, efeitos naturais que continuam a moldar o planeta e inspirar a observação humana há milênios.

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