Sinal químico no cérebro pode diferenciar Parkinson do tremor essencial
Como a interação de dopamina e serotonina distingue Parkinson do tremor essencial
Fala Ciência|Do R7

Diferenciar o Parkinson do tremor essencial (TE) nem sempre é simples, pois ambos são distúrbios de movimento comuns que afetam milhões de pessoas. Agora, cientistas da Virginia Tech revelaram um sinal químico no cérebro capaz de distinguir essas condições, abrindo portas para diagnósticos mais precisos e tratamentos personalizados.
Principais descobertas do estudo:
Como este sinal químico funciona?
Durante o estudo, pacientes participaram de jogos que simulavam situações justas e injustas. Em indivíduos com tremor essencial, ofertas inesperadas provocavam um efeito de gangorra: dopamina subia enquanto serotonina caía, ou vice-versa.
Já pacientes com Parkinson não apresentavam esse vai e vem entre os neurotransmissores, sendo essa diferença um marcador confiável para distinguir os distúrbios.
Características do Parkinson

O Parkinson é uma condição crônica e progressiva, marcada pela neurodegeneração de células cerebrais. Seus sintomas incluem:
A doença afeta principalmente pessoas acima de 65 anos, mas também pode se manifestar em outras faixas etárias.
Tecnologia e comportamento unindo forças
Para mapear essas diferenças, os cientistas combinaram técnicas de estimulação cerebral profunda, análises estatísticas avançadas e modelos de aprendizado por reforço, capazes de rastrear como os pacientes ajustam expectativas frente a resultados inesperados.
Essa abordagem inovadora transforma sinais químicos complexos em ferramentas diagnósticas, oferecendo insights sobre a cognição social e o processamento de recompensas.
Implicações para diagnóstico e tratamento
A descoberta de padrões distintos de dopamina e serotonina:
Com essa pesquisa publicada na Nature Communications, a ciência avança no entendimento do cérebro humano, mostrando que sinais químicos podem ser aliados poderosos no combate a distúrbios de movimento.
