Hora 7 Baleia-azul cruza com 75 orcas famintas e vira refeição de geral

Baleia-azul cruza com 75 orcas famintas e vira refeição de geral

Maior animal do mundo foi caçado e predado sob os olhares de observadores de baleia, ao longo da costa oeste da Austrália

  • Hora 7 | David Plassa, do R7

Resumindo a Notícia

  • Uma baleia azul foi devorada viva por 75 orcas, ao longo da costa oeste da Austrália.
  • A carnificina foi registrada por um grupo de 40 observadores de baleia.
  • Os predadores cercaram e exauriram com saltos, encontrões e mordidas.
  • Ao final, o enorme cetáceo virou um banquete para orcas, tubarões, baleias-piloto e aves.
Baleia azul foi devorada por 75 orcas, na costa oeste da Austrália

Baleia azul foi devorada por 75 orcas, na costa oeste da Austrália

Reprodução/Facebook/Whale Watch Western Australia

Uma baleia azul provou que nem o maior animal do mundo é imune à fatalidade de estar no lugar errado e na hora errada. O enorme cetáceo tentava cruzar a Baía de Bremer, na costa oeste da Austrália, quando foi avistado, perseguido e devorado por 75 orcas famintas — mais os penetras.

A carnificina foi contemplada e registrada por um grupo de 40 observadores de baleias, em excursão promovida por Jemma Sharp, proprietária da Whale Watch Western Australia.

Em entrevista ao tabloide Daily Mail, Jemma contou que a Baía de Bremer é um conhecido local de caça e reprodução de orcas. Mas também, de travessia de baleias azuis, jubartes e mikes em direção ao Ártico. "É uma situação complicada", avaliou a empresária, "não tem como contornar."

Alguns indivíduos adultos e experientes sabem atravessar a passagem marítima sem se expôr ao perigo. No entanto, nesse dia em particular, cinco grupos distintos de orcas estavam na região e, aparentemente, a vítima em questão era um jovem com cerca de 15 m de comprimento.

Durante um período de 3h, essas predadoras fizeram jus ao apelido de "lobos do mar". Em conjunto, dezenas delas usaram saltos e encontrões, que mantinham a baleia azul de lado. Dessa forma, ela não conseguia deixar o orifício respirador fora da água e ficou exaurida com o tempo.

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Simultaneamente, segundo Jemma, a matriarca de um dos grupos abocanhava a cauda da vítima solitária: "Vimos o momento em que deu o último suspiro", lembra.

Embora a luta da baleia azul pela vida tenha sido em vão, a líder da excursão se sente privilegiada de ter presenciado a caçada: "Foi um momento significativo para os animais serem alimentados", explica, "[além das orcas] aves, tubarões e baleias-piloto receberam uma refeição vital."

Ao que tudo indica, os clientes de Jemma também compartilham da mesma visão: "Ficaram completamente maravilhados e tiveram a capacidade de avaliar a importância do que testemunhavam", pontua.

Enquanto isso, no Alasca, uma orca branca raríssima foi registrada por pesquisadores. Confira abaixo!

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