Resumindo a Notícia
- O visual do Zé Gotinha foi centro de uma batalha de tweets entre brasileiros e uma americana
- Na publicação, ela sugeriu que o mascote se vestia como um integrante da Ku Klux Klan
- Brasileiros responderam em massa a publicação de @RoxxaneLaWin
- A conta da americana acabou fechada após a chuva de respostas
Mascote de vacinação virou pivô de guerra internacional
Reprodução/Twitter/@RoxxaneLaWinO Zé Gotinha esteve no centro de uma Guerra Internética nos últimos dias, após o visual do mascote das campanhas de vacinação brasileiras ser acusado de parecer demais com a organização racista KKK (Ku Klux Klan), dos EUA.
O conflito, ocorrido no Twitter, iniciou após @RoxxaneLaWin publicar que a aparência do mascote deveria ser revista, por ter uma aparência duvidosa.
Foi o bastante para o povo brasileiro lembrar ao mundo que não é uma atitude prudente criticar a cultura nacional sem estar pronto para uma guerra.
Em um fluxo inesgotável de respostas, Kerry (o nome exibido pela dona da conta @RoxxaneLaWin) foi ensinada sobre Little Droplet (ou Droplet Joe), o nome que a mídia internacional deu ao nosso mascote.
Ela aprendeu do quanto o Brasil se importa com vacinas, sobre a importância do personagem e que nós, brasileiros, não ligamos para a opinião estrangeira em certos assuntos.
Um dos tweets originais que originaram a treta
Reprodução/Twitter"Literalmente, não damos a mínima para o que os norte-americanos pensam, porque para nós é só Zé Gotinha", afirmou uma das respostas.
Você deveria se desculpar com Zé Gotinha. Ele é um ícone brasileiro, foi desenvolvido para ser uma dose da vacina contra a poliomielite e criado para encorajar as crianças a não terem medo. O traje que você postou era de baixo orçamento, vindo de uma região extremamente pobre. Estamos muito orgulhosos deste mascote.
Centenas de tweets similares foram publicados, o bastante para Kerry fechar a conta e decidir que era hora de sumir por uns tempos da rede social.
Símbolo nacional
O Zé Gotinha foi criado em 1986, pelo artista plástico Darlan Rosa, atendendo um pedido do Ministério da Saúde.
O nome do personagem foi escolhido em um concurso nacional, decidido por um aluno do Distrito Federal. Na época, o governo iniciava uma campanha de vacinação contra a poliomielite na mídia impressa, TVs e rádios.
Desde então, ele é um dos símbolos mais conhecidos do sistema de saúde nacional — e pelo visto nenhuma opinião de moradores dos EUA vai mudar isso.
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