Hora 7 Elefante reconhece veterinário que cuidou dele 12 anos antes

Elefante reconhece veterinário que cuidou dele 12 anos antes

Plai Thang foi encontrado sofrendo com tripanossomíase, em 2009, e foi cuidado pelo Dr. Pattarapol Maneeon

  • Hora 7 | Filipe Siqueira, do R7

Resumindo a Notícia

  • Um elefante de 31 anos reconheceu o veterinário que cuidou dele em 2009
  • Na época, Plai Thang foi encontrado em estado crítico, com tripanossomíase
  • Após vários meses, o animal foi liberado, já fora de perigo
  • O Dr. Pattarapol Maneeon afirmou que esse foi "um momento muito especial"
A memória de elefante realmente existe

A memória de elefante realmente existe

Reprodução/Daily Mail

É clichê demais dizer que "elefante nunca esquece" ou que alguém que recorda coisas com facilidade tem "memória de elefante". Mas Plai Thang, um elefante de 31 anos da Tailãndia, mostrou que a frase continua correta: o animal reconheceu um veterinário que cuidou dele há 12 anos.

A história dos dois começou em 2009, quando Plai Thang foi encontrado sofrendo de tripanossomíase (também conhecida como "doença do sono") em uma floresta de Rayong, no leste da Tailãndia.

Quem cuidou dele durante semanas foi o Dr. Pattarapol Maneeon, que descreveu o estado dele como "crítico" e "perto da morte". O animal sofria com perda de apetite, inflamação nos olhos, anemia e inchaço.

Segundo o Daily Mail, o animal "levou diversos meses para se recuperar" nas instalações do Departamento de Parques Nacionais e Vida Selvagem.

Reencontro

No início de março, o Dr. Pattarapol fazia a patrulha em uma floresta da região, quando reconheceu um som característico do elefante que cuidou mais de uma década antes. Após uma rápida procura, ele conseguiu avistar Plai Thang, hoje com 31 anos, acenando.

Foi um momento muito especial

Dr. Pattarapol Maneeon, veterinário

"Lembro-me do som com muita clareza. O ruído de Plai Thang é único. Foi um momento muito especial", afirmou disse o Dr. Pattarapol, que disse ter certeza que o animal o reconheceu.

Segundo o veterinário, o elefante era "muito agressivo" quando estava doente, porque não podia se defender.

"Demorou muito para ele se curar, mas aprendemos que ele era muito inteligente e se cuidava", completou o veterinário.

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