Madison mostra a rotina de um estudante de artes funerárias
Reprodução/TikTok/@madi_acorUma estudante de ciências mortuárias usa o TikTok para mostrar as estranhezas da rotina do curso dela. Madison Acor, que mora em Pittsburgh, nos Estados Unidos, pretende ser agente funerária e revela na rede social as técnicas para transformar um corpo mutilado em um cadáver pronto para um enterro com caixão aberto.
O perfil de Madison já tem mais de 80.000 seguidores na rede social, com vídeos que ultrapassam milhões de visualizações.
Fica o alerta: vários dos vídeos dela possuem avisos de gatilho, com imagens que podem ser perturbadoras para alguns, embora só mostrem modelos 3D de corpos humanos.
Os posts seguem um modelo temático claro e quase sempre revelam como um estudante e futuro ajudante de necrotério lida com defuntos que precisam de reparos antes do enterro.
Durante as aulas, a estudante recebe manequins com a cabeça destruída — chamados "headzos", uma referência a head, cabeça em inglês — por ataques de cachorro, facadas profundas ou tiros. Para restaurá-los, ela usa uma combinação de argila e cera, com alguns outros produtos específicos para os retoques.
Abaixo, é possível ver como agentes funerários restauram crânios totalmente quebrados.
Cada um desses tipos de acidente deixa ferimentos e lacerações profundas, que precisam de intervenções, com técnicas que se aproximam de habilidades artísticas.
Nos comentários, alguns elogiaram o trabalho de profissionais como Madison, enquanto relembraram histórias tristes.
"Minha amiga sofreu um acidente de carro em que foi ejetada e atropelada por seu veículo e presa por uma árvore, [...] a restauração de seu rosto foi incrível", disse Holly King, uma das comentaristas.
Em explicação ao site Newsweek, o Instituto de Ciências Mortuárias disse que na escola há aulas que ensinam "os princípios da arte restauradora", que detalham a "estética para o processo tradicional de funerais".
LEIA ABAIXO: Muito louco! A funerária que deixa os mortos parecendo vivos