Hora 7 Família pensa que homem está em coma e mantém corpo dentro de casa por 18 meses 

Família pensa que homem está em coma e mantém corpo dentro de casa por 18 meses 

Mesmo com o atestado de óbito, a família do falecido acreditava que ele iria se recuperar

  • Hora 7 | Do R7

Resumindo a Notícia

  • Um homem foi mantido morto por 18 meses na cama pela família, na Índia.
  • Os familiares acreditavam que ele estava em coma, mesmo com um atestado de óbito.
  • Ele morreu em abril do ano passado, durante a segunda onda de Covid-19.
  • A família precisou ser convencida da morte para que a cremação acontecesse.
O indiano morreu durante a segunda onda de Covid-19, em 2021

O indiano morreu durante a segunda onda de Covid-19, em 2021

Reprodução/YouTube/RareShotNews

O corpo de um homem foi mantido em casa durante 18 meses após sua morte. A família do indiano acreditava que ele estava em coma e, por isso, continuou a cuidar dele desde abril de 2021, quando ele morreu, até a última sexta-feira (23).

Vimlesh, como foi identificado, tinha 35 anos na época de sua morte, durante a segunda onda da Covid-19. Ele foi dado como morto no dia 22 de abril de 2021, por peneumonia bilateral, e a família recebeu o atestado de óbito um dia depois.

Alok Ranjan, diretor médico da cidade indiana de Kanpur, explicou que a declaração de morte foi entregue à família. "Depois que ele morreu, foi levado a  uma casa de repouso local, onde foi declarado morto. Uma certidão de óbito também foi emitida quando a causa da morte foi mencionada como pneumonia bilateral", explicou ele ao jornal Times of India.

Os familiares levaram o corpo do hospital e sentiram que Vimlesh ainda estava respirando, por isso continuaram a cuidar do corpo. A empresa em que ele trabalhava entrava em contato com a família em busca do homem, que não aparecia havia meses. 

O corpo foi cremado 18 meses depois da morte

O corpo foi cremado 18 meses depois da morte

Reprodução/YouTube/RareShotNews

"Sempre que seu escritório perguntava à família sobre seu paradeiro, eles diziam que Vimlesh estava doente. A família também trouxe cilindros de oxigênio e disse aos moradores que ele estava em coma e recebia tratamento em casa. Eles estavam convencidos de que ele estava vivo e iria melhorar", informou um policial local, também ao jornal Times of India.

Apesar disso, a empresa entrou em contato com as autoridades para informar que Vimlesh não aparecia desde abril do ano passado. Com a reclamação, o corpo foi recuperado e levado para a cremação, 18 meses após a morte.

Segundo Ranjan, a família não será punida, já que não houve crime. "Como nenhum crime foi cometido aqui, não tomaremos nenhuma ação contra ninguém. A família ainda estava convencida de que ele estava vivo até que seu corpo foi levado na sexta-feira pelas autoridades", contou ele.

O médico explicou que a família precisou ser convencida da cremação de Vimlesh, visto que ela conseguiu manter o corpo por 18 meses, graças a uma série de cuidados que mantinha. 

"Em casos raros, quando um corpo é limpo regularmente com certos produtos químicos, e se não houver muita umidade e ar, ele não se decompõe, mas é mumificado. O que a família de Vimlesh usou para preservar o corpo por tanto tempo ainda não está claro. Quando questionados, eles alegaram que não usavam nenhum produto químico", explicou Ranjan.

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