Hora 7 Fotógrafo registra a furiosa corrida de um rinoceronte em direção a ele

Fotógrafo registra a furiosa corrida de um rinoceronte em direção a ele

Gurcharan Roopra afirma que não sentiu tanto medo, por conhecer a família de rinocerontes do Quênia há cinco anos

  • Hora 7 | Filipe Siqueira, do R7

Vai encarar?

Vai encarar?

Reprodução/Instagram/@gurcharan

Um fotógrafo viveu momentos de medo e alegria ao ser perseguido por um rinoceronte nervoso em um parque da África. Apesar do risco de vida, ele garantiu uma bela imagem.

O momento arrepiante foi vivido por Gurcharan Roopra, 42 anos, que visitou o Parque Nacional de Nairobi, no Quênia, para registrar fotos de rinocerontes-brancos, uma espécie ameaçada de extinção.

Ele conseguiu bem mais que isso: registrou o animal de três toneladas correndo contra ele, com todas as patas no ar, como se estivesse em um voo raivoso.

Inicialmente, Gurcharan registrou a briga entre duas fêmeas, acompanhadas de filhotes. Mas, quando elas terminaram a briga entre elas, o fotógrafo se tornou um alvo.

Como um bom profissional que era, Gurcharan pensou primeiro em tirar mais uma boa fotografia antes de tentar fugir para algum lugar seguro.

"Uma das mães se virou e correu em nossa direção e o cara que estava comigo ficou absolutamente apavorado", afirmou o fotógrafo à agência Mercury Press.

Mas ele diz fotografar a mesma família de rinocerontes há pelo menos cinco anos, o que lhe deu alguma certeza de que estava seguro.

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"Quando uma das mães rinoceronte veio correndo em nossa direção, foi a oportunidade perfeita para tirar uma foto e estou muito feliz com o resultado", completou.

Todos os quatro rinocerontes fotografados fizeram o mesmo, mas se desviaram antes de atingir a dupla.

Estimativas de 2015, apontam que existem cerca de 20.000 exemplares vivos de da subespécie de rinocerontes-brancos-do-sul.

Por outro lado, a espécie do norte caminha para a extinção: apenas dois deles estão vivos, as duas fêmeas e em cativeiro.

Às vezes, eles até passeiam por cidades, e o resultado não é muito bom. Foi o caso de uma região do Nepal, que teve bons motivos para ficar em casa.

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