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Um par de filhotes de leões-das-cavernas foi encontrado numa região de permafrost (um tipo de solo com areia e gelo congelados continuamente) na Sibéria, Rússia. Os animais têm idade aproximada de 44 mil anos, segundo os pesquisadores. Eles estão conservados num nível tão elevado que nós, da equipe HORA 7, pensamos que eles estavam vivos quando olhamos as fotos
Reprodução/Siberian Times
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Eles estavam separados por uma distância de 10 metros, na reg e eram irmãos
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Um provavelmente morreu de fome
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E o outro foi esmagado por uma pedra, provavelmente
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Os dois foram encontrados em 2018 e no último dia 18 de setembro os cientistas completaram uma das etapas da pesquisa genética deles
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Eles acreditam que eles tinham entre duas ou três semanas quando morreram
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Os cientistas acreditam que os dois morreram quando a mãe deles saiu para caçar e os deixou dentro de uma caverna
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A pesquisa com a espécie é importante, uma vez que o cientistas russos têm uma certa obsessão com a aparência desses animais
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Eles querem saber, por exemplo, se os animais tinham juba e qual o tamanho delas, se existisse
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Como os leões-das-cavernas viviam em condições geográficas muito diferentes dos leões atuais, é possível entender melhor a espécie pelo DNA deles
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O estudo também relembrou outra obsessão russa: recriar animais extintos
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Se você está pensando em como essa ideia é errada, está 100% certo
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Além disso, não foi apenas o HORA 7 que achou esses animais um tanto realistas
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Vivos, talvez?!
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"Os filhotes de leão das cavernas estão soberbamente preservados, você pode até ver seus bigodes, e esperamos obter muito mais informações deles", afirmou Dr. Albert Protopopov, especialista em fósseis congelados, em entrevista ao jornal russo Siberian Times
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"'Existe uma chance muito realista de recriar leões das cavernas e seria muito mais fácil do que clonar um mamute-lanoso", completa ele, numa frase para deixar muita gente assustada
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Mas a história de clonagem é secundária, segundo ele. A ideia é entender a evolução e adaptação do DNA dos leões ao longo dos anos
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Segundo estudos preliminares, as duas espécies estão separadas por cerca de 300 mil anos. "São espécies diferentes do mesmo gênero", afirmou o Dr. Protopopov (belo nome)
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