Em 1952, uma névoa cobriu Londres por quatro dias a partir de 5 de dezembro. O que parecia ser algo normal na cidade, deixou um rastro de pelo menos 12 mil pessoas mortas, mais centenas de milhares de hospitalizados e outros milhares de animais mortos nunca contabilizados. Por décadas, a "névoa mortal", como foi chamada, foi um mistério para cientistas e pesquisadores do clima
Wikimedia Commons
Os efeitos catastróficos começaram pouco tempo antes, quando uma frente fria atingiu a cidade
Reprodução/Vídeo/USA Today
Isso fez a população queimar mais carvão que de costume no inverno
Reuters
A inversão térmica e o ar frio fizeram o ar ficar carregado da poluição do carvão
Uma pesquisa da Universidade do Texas, terminada em novembro de 2016, afirma ter chegado à resposta correta: dióxido de nitrogênio convertendo o relativamente benigno dióxido de enxofre em ácido sulfúrico letal
London Archives
Segundo a pesquisa, coisas semelhantes estão acontecendo nas cidades mais poluídas da China, embora de forma menos mortal pelo carvão ser de melhor qualidade. Por isso, a névoa chinesa atual é neutra, enquanto a londrina era altamente ácida