Em 1890, a cidade de mineração de carvão de Centralia, Pensilvânia, já abrigava mais de 2.800 pessoas. Em 1962, um grande incêndio da mina local impulsionou o bairro tranquilo para os holofotes, da noite para o dia *Estagiária do R7, sob supervisão de Filipe Siqueira
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As minas sustentavam uma população de cerca de 1.500 pessoas e o número continuava a crescer até o início do século XX
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Nos anos 50, ainda era uma comunidade pequena e unida de escolas, igrejas, bairros e adultos trabalhadores que extraíam carvão ou trabalhavam no comércio
Em 25 de maio de 1962, a pitoresca cidade mineira mudou para sempre. O conselho da cidade queria se preparar para a grande celebração do Memorial Day
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No entanto, o depósito de lixo ilegal deixou uma bagunça feia que interferiria em seus planos. Então, eles discutiram suas opções e decidiram queimá-lo
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Os bombeiros locais acenderam as chamas e queimaram o lixo e o fogo começou nas minas subterrâneas, onde existiam reservas naturais de carvão
Vários esforços foram feitos para apagar o fogo, mas ele continuou a se espalhar abaixo do solo
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A rede de velhos túneis de mineração alimentava os incêndios com um suprimento constante de oxigênio, e os ricos depósitos de carvão antracito ofereciam bastante combustível queimado
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Por quase vinte anos, o povo de Centralia coexistiu com o fogo. No entanto, esse arranjo pouco acolhedor era insustentável à medida que as condições se tornavam cada vez mais ameaçadoras
As condições se tornaram tão perigosas que as pessoas saíram voluntariamente ou o governo as coagiu a sair
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A cidade em chamas na Pensilvânia se tornou uma atração turística interessante.
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A estrada Graffiti é provavelmente a atração remanescente mais famosa da cidade velha. O grafite agora cobre a estrada de cinco quilômetros que está em ruínas e em abandono
Em dias frios, a neve derrete assim que toca o solo e vários moradores morreram intoxicados depois que fissuras se abriram no porão de suas casas
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A maioria das pessoas se mudou dolorosamente e recomeçou suas vidas, enquanto algumas ficaram na cidade solitária. Em 2013, só restavam sete moradores
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Mesmo que todas as entradas sejam vedadas, o oxigênio continua a entrar por fissuras no solo. Também é possível inundar os túneis, mas a quantidade de água necessária para resfriá-los de vez está muito além do que é possível do ponto de vista logístico
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Mais de cinquenta anos depois, o chão ainda queima e a cidade não passa de uma zona fantasmagórica condenada. A estimativa é de que continue a queimar por mais 250 anos
