As salamandras Olm são bastante raras e possuem hábitos que ainda intrigam os cientistas. Um exemplar da espécie, estudado por um grupo de pesquisadores, está no mesmo local e na mesma posição a 2.569 dias, ou 7 ANOS
Ranko/Wikimedia Commons
A descoberta foi feita em uma caverna subaquática da Bósnia e Herzegovina (consegue achar no mapa?), onde os hábitos de 19 salamandras estão sendo estudados ao longo do tempo
Reprodução/Caudata Cave Research Group
Oito anos de mergulhos foram o bastante para descobertas bastante estranhas: elas se mexeram, em média, 5 metros ao longo de todo esse tempo. A mais ativa se mexeu 38 metros em apenas 230 dias, Praticamente uma nômade
Outra delas ficou parada nada menos que sete anos. Esse hábito de se mexer pouco envolve economia de energia. A única época em que com certeza elas se mexerão é o momento do acasalamento: uma vez a cada 12 ANOS e meio
Fora o hábito de se mexer o mínimo possível, pouco se sabe sobre elas. Apenas que comem pequenos crustáceos. Gábor Herczeg, da Universidade Eötvös Loránd, em Budapeste (Hungria), e co-autor do estudo, foi sucinto em uma entrevista ao Journal of Zoology: "Não conhecemos os hábitos dessas criaturas". Ponto final
Quer conhecer outro anfíbio bizarro, então que tal as rãs-golias, que são gigantes e sofrem de ansiedade?! Veja a seguir!
Arne Hodalič/Wikimedia Commons
Força física nem sempre se traduz em força mental: essa frase é especialmente verdadeira ao descrever a rã-golias. O anfíbio mais forte da natureza sofre com uma ansiedade terrível em relação à proteção das crias, o que o torna também o pai mais superprotetor da selva
Montagem/R7
De acordo com um artigo publicado pelo Jounal of Natural History, as rãs-golias são tão fortes que conseguem levantar pedras de até 3 kg
A raridade das rãs-golias — encontradas penas em Camarões e na Guiné Equatorial — dificulta a pesquisa sobre esses anfíbios. Portanto, os cientistas comemoraram as descobertas
CC0 Creative Commons
"O fato de que só descobrimos esses comportamentos agora mostra o quão pouco sabemos sobre algumas das criaturas mais incríveis da Terra", afirmou Mark-Oliver Rödel, o líder da pesquisa
"Esperamos que essas descobertas e a continuidade de nossas pesquisas ajude a compreender as necessidades das rãs-golias, para que possamos ajudar em sua sobrevivência", completou
CC0 Creative Commons
Apesar da força, a rã-golias é considerada uma espécie em perigo de extinção, muito graças a popularidade de sua carne entre os locais e seu uso como animal de estimação entre estrangeiros. Por esse motivo, o governo da Guiné Equatorial limitou o numero de importação de sapos da espécie a 300 por ano