-
A tribo Dani, que habita o vale de Baliem, na Indonésia, tem alguns hábitos que parecem muito estranhos para nós ocidentais: eles arrancam os próprios dedos para celebrar o sofrimento e cozinham os corpos dos ancestrais como forma de manter a memória deles viva
Reprodução/Instagram/Gianluca Chiodini (@alfienero)
-
A tribo vive isolada e foi visitada pela primeira vez por um ocidental há 80 anos
Reprodução/Instagram/Gianluca Chiodini (@alfienero)
-
Suas tradições são um tanto radicais e foram descritas por antropólogos como uma espécie de "celebração da morte e da dor"
Reprodução/Instagram/Gianluca Chiodini (@alfienero)
-
As imagens mais recentes dos Dani foram capturadas pelo fotógrafo italiano Gianluca Chiodini, 41 anos, que passou alguns dias com a tribo
LEIA MAIS: Mulher socializa com 50 pássaros toda manhã após salvar um deles
Reprodução/Instagram/Gianluca Chiodini (@alfienero)
-
Quando perdem entes queridos, eles cortam partes dos próprios dedos com um machado, para demonstrar sofrimento
Reprodução/Instagram/Gianluca Chiodini (@alfienero)
-
Eles acreditam que quando sofrem mais no luto, a dor do parente morto é amenizada
Reprodução/Instagram/Gianluca Chiodini (@alfienero)
-
No passado, eles foram canibais, segundo registros de mais de um século
NÃO PERCA: Secadora explode e deixa mãe e filho sem casa: 'Natal dos pesadelos'
Reprodução/Instagram/Gianluca Chiodini (@alfienero)
-
Mas pesquisadores afirmam que tal prática não é mais observada há cerca de 90 anos
Reprodução/Instagram/Gianluca Chiodini (@alfienero)
-
Além disso, eles cozinham corpos dos antepassados com gordura de porco
Reprodução/Instagram/Gianluca Chiodini (@alfienero)
-
A ideia é preservar seus corpos e sua memória
VEJA TAMBÉM: Texugo é salvo de cobra por chacais e depois ainda devora o predador
Reprodução/Instagram/Gianluca Chiodini (@alfienero)
-
Na imagem, um ancestral de 250 anos preservado
Reprodução/Instagram/Gianluca Chiodini (@alfienero)
-
"Para preservar o corpo, ele é untado todos os dias com um bálsamo feito com gordura de porco. Depois uma fogueira é acesae queima por até seis horas. Tudo isso acontece diariamente há 250 anos", contou ele ao Daily Mail
Reprodução/Instagram/Gianluca Chiodini (@alfienero)
-
O guerreiro preservado é Wimontok Mabel, que tinha 25 esposas e era um dos chefes da tribo no período
LEIA ISSO: Guardas espantam ursos com fogos de artifício após invasão em vila
Reprodução/Instagram/Gianluca Chiodini (@alfienero)
-
Ele é uma das duas múmias que a tribo pode mostrar para estrangeiros
Reprodução/Instagram/Gianluca Chiodini (@alfienero)
-
Outras cinco ficam guardadas em instalações que Gianluca não perguntou onde fica
Reprodução/Instagram/Gianluca Chiodini (@alfienero)
-
"Os Dani são de longe a tribo mais bonita da região. Você não tem dúvida de que está olhando para guerreiros", contou ele
VALE SEU CLIQUE: Barbeiro: Elon Musk destrói placa de trânsito dirigindo picape da Tesla
Reprodução/Instagram/Gianluca Chiodini (@alfienero)
-
Apesar da natureza aguerrida da tribo, ele conta que foi recebido com "bondade" no local
Reprodução/Instagram/Gianluca Chiodini (@alfienero)
-
Os Dani foram avistados pela primeira vez pelo antropólogo Richard Archbold, em 1938
LEIA TAMBÉM: Suspeito alega que saco de cocaína no carro foi soprado pelo vento
Reprodução/Instagram/Gianluca Chiodini (@alfienero)
-
Durante uma viagem de avião, ele viu as instalações da tribo
Reprodução/Instagram/Gianluca Chiodini (@alfienero)
-
Desde então, algumas coisas mudaram na cultura deles, como o canibalismo, mas estudos apontam que a esmagadora maioria das tradições ainda é preservada
NÃO VÁ EMBORA AINDA: Animais mortos e corpos sumidos: os mistérios do 'vale da morte' russo
Reprodução/Instagram/Gianluca Chiodini (@alfienero)