Welwitschia é uma das plantas mais estranhas e fascinantes da natureza. Apesar dessa aparência de que está quase morta e destruída, ela é um dos seres vivos mais longevos que existem e chega a viver 3.000 anos, segundos estudos
Reprodução/YouTube/Oliver Halsey
O nome é uma homenagem ao botânico Friedrich Welwitsch, que identificou a espécie em 1859, em uma região especialmente inóspito
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Mas em africâner, o nome é muito mais representativo da espécie: tweeblaarkanniedood", "algo como duas folhas que não podem morrer"
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Até o momento, a planta era um pequeno mistério científico, uma vez que consegue sobreviver no meio do deserto da Namíbia
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O local é um dos mais secos e também classificado como um dos desertos mais antigos do mundo
O DNA da Welwitschia foi analisado em um estudo publicado pelo periódico científico Nature, em 12 de julho, que tentou desvendar o segredo de como ela consegue viver tanto
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Segundo a análise genética, a planta passou por transformações no genoma, principalmente por componentes considerados de baixa manutenção, conhecidos como "lixo" — ou pelo nome científico de "retrotransposons"
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Por culpa dessas transformações, ocorridas há 86 milhões de anos, a planta se tornou um ser vivo fácil de manter a própria existência com poucos recursos
Como resultado, a planta se tornou de baixo custo energético e eficiente para se manter viva
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A adaptação trouxe um duplo benefício ainda: além de conseguir se manter viva no deserto, a Welwitschia consegue viver milhares de anos
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"Quando vemos que a planta é capaz de viver neste ambiente por tanto tempo e preservar seu DNA e suas proteínas, eu realmente sinto que podemos encontrar dicas de como talvez melhorar a agricultura", afirmou o Dr. James H. Leebens-Mack, um dos estudiosos ao New York Times