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Em um caso bizarro de erro de identificação, Scott Cushnie, um famoso pianista canadense conhecido como "Professor Piano", pode ter morrido e sido enterrado por estranhos, reporta o canal CBC
*Estagiário do R7, com supervisão de Filipe Siqueira
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O homem de 80 anos despareceu em agosto, ao mesmo tempo em que um integrante de outra família, com características semelhantes as de Scott, também sumiu
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Essa família, que preferiu não se identificar, foi eventualmente contactada pela polícia sobre um homem idoso que morreu no hospital após uma queda no centro de Toronto
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Eles identificaram o falecido como seu parente e realizaram o funeral
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No entanto, o homem que acreditavam ter enterrado reapareceu vivo, deixando a polícia perplexa e com a missão de descobrir a quem pertencia o corpo que foi sepultado
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Cushnie nunca se casou ou teve filhos, portanto seu desaparecimento foi notado apenas por amigos próximos
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Uma dessas amigas é Andrea Reid, que recebeu uma ligação das autoridades dizendo acreditarem que o homem enterrado é na verdade o pianista
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"Ele teve uma vida muito peculiar, então faz sentido que o fim dele também tenha sido peculiar", afirmou Andrea
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Outro desses amigos é o guitarrista Mitch Lewis
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"Ele estava em bom estado físico e mental para alguém de 80 anos. Uma pena, eu sempre o chamava de um tesouro nacional", declarou com pesar
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A expectativa é que a confirmação da morte de Scott seja dada em breve. O chefe de polícia local está preparando para exumar o corpo e confirmar a identidade
Achou esse caso estranho? Confira esses outros funerais, onde velados acordaram durante o próprio velório, apareceram como convidados ou forjaram a própria morte. Confira a seguir!
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Essas são pessoas que tiveram encontros esquisitos com a morte. Ou acordaram no próprio velório, ou apareceram nele sem entender nada ou ainda o forjaram! Tem ainda pessoas que inspiraram lendas dolorosas sobre terem sido enterradas vivas. Veja algumas das histórias mais assustadoras envolvendo pessoas e seus velórios
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A história mais recente é de Silvio Vitor da Mota, de 48 anos, que foi dado como morto na cidade de Vale do Rio Doce, em Minas Gerais, e apareceu vivo durante o funeral. Ele estava trabalhando há meses em uma lavoura no Espírito Santo e não avisou ninguém. De quem é o corpo enterrado? Ninguém sabe!
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Já o chinês Han, um vendedor ambulante, fingiu ter morrido para que sua família recebesse uma indenização de policiais locais. Ele chegou a entrar em um caixão e seu funeral era acompanhado por 300 pessoas. Mas o calor deu fim em seus planos, quando ele sentiu muita sede e precisou beber água. O caso ocorreu em 2013 e virou piada no país
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Uma das histórias mais antigas que se ouve no Brasil é sobre a morte do ator Sergio Cardoso. Segundo conta-se, ele foi enterrado após um ataque cardíaco em 1972, mas surgiu o boato que ele sofria de catalepsia, uma doença que deixa os membros e músculos rijos, como se a pessoa estivesse morta e por isso a família pediu a exumação do corpo
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Quando o caixão foi aberto, a família viu que o corpo estava de bruços, com arranhões no rosto. A família sempre negou a história e disse que ela surgiu através de um boato iniciado em um jornal de Manaus. A atriz Nydia Licia, que foi casada com Cardoso por 10 anos, desmentiu que ele tivesse a doença e que o corpo sequer tivesse sido exumado
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O peruano Watson Franklin Mandujano Doroteo, de 24 anos, estava sendo velado pela família e amigos na última sexta (21). O rapaz tinha sido declarado morto no Hospital Contingência da cidade de Tingo María, região central do Peru. No meio de seu velório, no entanto, o inesperado ocorreu. Uma parente que veio de Lima, a capital, levantou a dúvida: cochichou a outro familiar sobre a possibilidade de Franklin estar vivo. "Ele está respirando, vejam!", alguém berrou. Presentes ao velório ficaram chocados e se desesperaram. "Nós já íamos fechar o caixão", disse um deles
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Chamaram um médico, que constatou: Watson, deitado no caixão, estava respirando. O rapaz foi, de novo, levado à pressas a um hospital. Mas essa história inacreditável, retratada por câmeras de celulares e emissoras de TV, teve um desfecho trágico
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O drama do peruano começou numa simples ida ao dentista. Na quinta (19), dois dias antes do velório, o rapaz tinha ido ao consultório para fazer uma extração. Tomou anestesia antes de fazer o procedimento. Mas a operação foi desastrosa
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A família do rapaz contou à reportagem do jornal Diario Correo que Watson não teve o dente extraído. O dentista errou ao manipular os instrumentos e feriu a raiz. Ele deu mais remédios ao rapaz. O peruano não reagiu bem à medicação excessiva: começou a sentir náuseas, calafrios e febre, como contou sua mulher (que não teve o nome informado) ao diário peruano
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O rapaz foi levado, segundo familiares, ao Centro de Saúde de Aguaytía e dali encaminhado ao hospital. Watson havia piorado: teve convulsões e sua febre aumentou
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No Hospital Contingência de Tingo María, a equipe médica deu ao paciente injeções de diazepam, um forte sedativo e calmante. Ele ficou internado mais de 24 horas, e recebeu nesse período mais doses do mesmo remédio
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Os médicos declararam, às 4h10 da madrugada do dia 21, que Franklin havia morrido. Às 6 da manhã, lembra a família, o rapaz já tinha sido levado ao necrotério. Parentes, chocados, providenciaram os preparativos para o funeral
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Familiares, como a irmã de Watson, se queixaram aos médicos que não foi pedida uma necrópsia
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Também alertaram à equipe do hospital: o corpo de Watson estava quente, como se ele estivesse ainda sedado. Os médicos rebateram dizendo que ele morrera, lamentaram e insistiram para que o levassem para o funeral
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Familiares, vizinhos e amigos, desolados, compareceram em peso ao funeral de Watson, sob um clima de perplexidade e comoção
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Durante o velório, uma parente (que também não teve o nome divulgado) percebeu que Watson respirava. Observou ainda que o rapaz até suava. Houve um rebuliço no velório. Parentes se desesperaram. Alguns tentaram acordar Watson. Até que um presente chamou um médico particular
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Logo ao chegar, sem examinar o rapaz, ele notou que Watson tinha sinais vitais. Avaliou e constatou que o peruano estava, sim, vivo
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Parantes correram e levaram o rapaz exatamente nessas condições até uma caminhonete
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A notícia se espalhara pela cidade de pouco mais de 50 mil habitantes. Emissoras de TV chegaram a registrar parentes levando Watson para o hospital
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Já o o paraguaio Juan Ramon Alfonso Penayo, 20 anos, viveu dias muito estranhos no início de junho. Ele não dava notícias há três dias, justo quando a polícia encontrou um corpo carbonizado que não conseguiu identificar muito bem e disse que era ele para a família, e no momento do funeral, aparece Juan se perguntando o que está acontecendo!
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A família de luto ficou chocada com o aparecimento dele enquanto os restos mortais estavam para ser enterrados, no departamento de Amambay, no leste do Paraguai
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A área é foco de disputas entre grupos de traficantes locais e gangues do Mato Grosso, no Brasil
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Testemunhas contaram a Rádio Oasis que os que estavam no velório não sabiam se choravam ou ficavam nervosas
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Alguns até tentaram colocar a culpa nele, mas Juan não teve muito a ver com o problema
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O maior erro dele foi não ter dito seu paradeiro todo esse tempo
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