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Arthur Fellig, ou Weegee, como ficou conhecido pelo seu apelido, era um fotógrafo que transformou a forma de todos verem Nova York. Entre os anos 30 e 40, ele mostrou crimes, bares underground, acidentes de carro e incêndios, enchendo as páginas de jornais com imagens impactantes e violentas
Reprodução/Weegee/Centro Internacional de Fotografia
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Arthur nasceu na Ucrânia, em 1899 e 10 anos depois emigrou para os Estados Unidos com os pais
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Desde muito cedo já era fotógrafo, com funções auxiliares para fotojornalistas
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Em 1935 abandonou um cargo na agência de notícias United Press International para ser freelance
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Ele era muito preocupado com a própria imagem e assinava suas fotos com um famoso carimbo em formato circular escrito: "Credit Photo by WEEGEE The Famous"
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Apesar disso, suas frases carregavam modéstia
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Ao descrever o próprio trabalho, ele disse o seguinte
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"No meu caso em particular, não esperei alguém me dar um trabalho ou algo do tipo, simplesmente fui e criei meu próprio trabalho – fotógrafo freelancer"
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"E o que eu fiz, qualquer um pode fazer. O que fiz foi só isso: fui para a Sede da Polícia de Manhattan e por dois anos trabalhei lá sem um crachá policial ou qualquer tipo de credencial. Quando alguma história saía no teletipo da polícia, eu ia. A ideia era vender as fotografias para os jornais. Além disso, acabei construindo naturalmente uma espécie de história própria com algo de relevante", completa
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Dan Gilroy, que dirigiu o filme O Abutre, disse que o personagem de Jake Gyllenhaal, que anda à noite caçando cenas chocantes para vender para emissoras de TV, foi inspirado em Weegee
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Recentemente, um pacote de mais de 70 fotos dele foi encontrado
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Nenhuma era conhecida até então, e mostrava o cotidiano da cidade, inclusive seu lado obscuro. Todas elas foram destrinchadas pelo biógrafo de Weegee, Christopher Bonanos, na revista New York
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Como essa, tirada em 1936. Gladys Macknight, 17 anos, e seu namorado, Donald Wightman, 18 anos. Ambos voltaram de um encontro e foram para a casa dos pais dela. Após uma discussão, Gladys matou a mãe com um golpe de machadinha. No tribunal, Weegee conseguiu uma foto deles
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Aqui temos um acidente de carro onde os três ocupantes bêbado ficaram feridos. Na imagem tirada em 31 de janeiro de 1937, Weegee comentou que "nunca vi tanto sangue em minha vida"
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Em outro momento, em 1937, ele usou uma de suas técnicas: tirou foto de observadores dos acidentes
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Acidentes como esse
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E esse!
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Já essa imagem clássica mostra um assassinato nas ruas de Nova York, em uma época ainda não descoberta
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Esse é Joseph Gedeon, acusado de matar a mulher, filha e um pensionista. Ele acabou inocentado ainda em 1937, e policiais encontrariam o verdadeiro assassino: Robert Irwin, salvo da cadeira elétrica por seu advogado da cadeira elétrica, que alegou insanidade
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Weegee também se aproveitava da obsessão dos nova-iorquinos com incêndios, como esse de março de 1937, que matou 3 pessoas e feriu 15
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Essa imagem mostra o assassinato trágico da violinista Julia Nussenbaum, morta com golpes de martelo por um fã chamado Mischa Ross. Hoje, ele seria considerado uma espécie de stalker
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Sua técnica fotográfica também capturava cenas quase inexplicáveis
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E a agitação da cidade. Ele morreu em dezembro de 68, aos 69 anos
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