Semanalmente, quatro crianças engolem baterias do tipo botão (aquelas que parecem pequenas moedas) na Austrália. Os perigos representados por elas para crianças levou Sarah Hunstead, fundadora do CPR Kids (um serviço para ensinar pais e professores a prestarem primeiros socorros para crianças), a fazer um teste para descobrir os efeitos dessas baterias para o corpo das crianças. E o resultado são imagens chocantes
Reprodução/CPR Kids
O teste conduzido por Sarah foi simples: ela utilizou filés de frango para mostrar como simples baterias são corrosivas
Reprodução/CPR Kids
Para isso, ela usou um esquema de timelapse, tirando fotos constantemente para registrar o sofrimento da pele pelo contato com os componentes da bateria
Reprodução/CPR Kids
Essa foto é depois de meia hora em contato com a bateria
Na Austrália, existem campanhas para os pais sempre ficarem de olho em brinquedos que contenham baterias do tipo, que são "invisíveis" para os pais, segundo a CPR Kids
Reprodução/CPR Kids
Um fone sem fio acabou sendo engolido pelo jovem acima e incrivelmente continuou a funcionar em seu estômago e depois de expelido
Montagem/R7
O taiwanês Ben Hsu adormeceu com um par de Apple AirPod nos ouvidos. No entanto, ao acordar, não encontrou um dos fones
Ele usou o recurso de rastreamento do aparelho e percebeu que o dispositivo emitia um "bip" no quarto onde dormiu, mas não conseguiu encontrá-lo
Reprodução/CCBY/Maurizio Pesce - 7/9/2016
"Então percebi que o som vinha do meu estômago", contou ele ao jornal Daily Mail. Mesmo sem sentir nenhum incômodo, ele foi até o hospital municipal da cidade de Kaohsiung
Um exame de raio-x confirmou a presença do aparelho dentro de Hsu e o jovem foi alertado que, caso o fone não saísse de maneira natural, ele seria submetido a uma cirurgia
Para ajudar, Hsu tomou laxante e foi aconselhado a inspecionar os excrementos. E a busca deu resultado! Depois de lavá-lo e secá-lo, o dispositivo ainda operava normalmente: "A bateria ainda estava em 41%! Foi incrível", lembrou
Reprodução/AsiaWire/Ben Hsu
O médico Chen Chieh-fan, que trabalha na sala de emergência do hospital, explicou que o invólucro plástico ao redor do fone minimiza os riscos, quando comparado com a ingestão de uma bateria normal, por exemplo