Uma cientista estatal colombiana encabeça uma campanha que clama pelo abate dos chamados "hipopótamos de Pablo Escobar", que há certo tempo representam uma ameaça ao ecossistema da Colômbia. Os animais foram importados ilegalmente pelo traficante no fim da década de 1980. Quando Pablo Escobar foi morto, o governo assumiu suas propriedades, incluindo o zoológico particular que ele criou
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A maioria dos hipopótamos foi retirada do país, mas quatro deles permaneceram em um lago próximo e, desde então, procriaram
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“Ninguém gosta da ideia de atirar em um hipopótamo, mas temos que aceitar que nenhuma outra estratégia vai funcionar", afirmou Nataly Castelblanco-Martínez, a principal ecologista que clama pelo abate, ao jornal inglês The Telegraph LEIA TAMBÉM: Celular de paraquedista cai de 3.500 m de altura e continua funcionando
Suziane Fonseca/PBH/Divulgação
A proliferação dos animais tem a ver com o ambiente: segundo Nataly, na África, esses animais disputam comida e têm predadores, o que não ocorre na Colômbia, um "paraíso para eles". Esse ambiente favorável, inclusive, pode ter tornado os hipopótamos mais férteis
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Para completar, a urina e as fezes desses animais são tóxicas para o ecossistema local, e o corpo deles ainda tem bactérias perigosas para a fauna colombiana. Além disso, o hipopótamo é extremamente territorial, sendo o mamífero que mais mata na África VEJA MAIS: Cruel! Homem é preso após enfiar chave de fenda na cabeça de cobra
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Segundo o Telegraph, campanhas de esterilização são caras e complicadas, uma vez que rastrear um animal individualmente requer cerca de três meses. Além disso, os órgãos sexuais deles são retráteis e difíceis de achar. A opção havia sido levada em conta anteriormente por biólogos locais
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“Não entendíamos a anatomia feminina [do hipopótamo]. Tentamos esterilizar fêmeas em várias ocasiões e sempre sem sucesso", afirmou David Echeverri Lopez, ambientalista estatal
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Para os ambientalistas, não há recurso para esterilização e muito menos para realocar esses animais em outros lugares. Só resta o abate, segundo alguns deles, o que pode tropeçar na resistência da população local, que é contra o abate desses animais, que já se tornaram parte do folclore da região do Rio Magdalena NÃO VÁ EMBORA: Autoridades querem matar pombo que voou dos EUA até a Austrália