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Alguns pacientes passam dias acorrentados. Há gente desnutrida, vivendo em jaulas, acorrentada, ou passando dias em quartos úmidos, escuros e sujos. O cotidiano cruel e tenebroso de sanatórios e "abrigos" para pessoas diagnosticadas com doenças mentais, instalados na Indonésia, foi retratado pela fotógrafa Andrea Star Reese, que mora em Nova York. Ela esteve no país do sudeste asiático para fazer imagens de sanatórios
Reprodução (Bored Panda)
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O resultado dessa viagem é um documentário chamado Disorder, lançado em 2013. Em 2016, ela também divulgou fotos chocantes do dia a dia em sanatórios na Indonésia
Reprodução (Bored Panda)
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O material fotográfico inclui imagens chocantes de como os pacientes desses locais vivem e são tratados
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São fotos que exibem pessoas sendo maltratadas, dormindo em locais sem higiene, em condições desumanas
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Muitos passam dias trancados em jaulas
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A maioria deles aparece desnutrida. Muitos estão com pouca roupa. Ossos aparecem nos corpos raquíticos
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Os pacientes, de todos as idades, olham assustados para a lente da fotógrafa
Reprodução (Bored Panda)
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"A doença mental é um tabu na Indonésia. Não se discute isso em público. Ninguém fiscaliza esses lugares. Ninguém sabe o que os cuidadores e médicos fazem com os pacientes", afirma a fotógrafa
Reprodução (Bored Panda)
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Eles estão jogados ali, sem perspectiva alguma. Sem tratamento adequado, e sem comida apropriada", diz a foógrafa
Reprodução (Bored Panda)
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"As fotos servem como alerta às autoridades do mundo todo", lembra Andrea
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As imagens, que mostram os pacientes jogados nos locais, aparentemente sem assistência, foram feitas entre 2011 e 2012
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"Nada mudou de lá pra cá. Os lugares são úmidos, escuros, caindo aos pedaços. Pacientes consomem comida estragada. Dormem no chão e tomam banho no mesmo local que os demais", diz Andrea
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"Um país com mais de 250 milhões de habitantes, o quarto mais populoso do mundo, tem cerca de 800 psiquiatras", afirma
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"Muitos dos pacientes são cuidados por pessoas sem experiência alguma. Antes de serem levados aos manicômios, passam por sessões com curandeiros ou falsos médicos"
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"Eles enfrentam fome, e passam longos períodos sem sair de celas como forma de castigo", conta a fotógrafa
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"A falta de alimentos e de infra-estrutura é uma realidade cruel para essas pessoas", diz
Reprodução (Bored Panda)
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Sujeira e maus-tratos são comuns entre os internos
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"A maioria fica sem ver parentes e amigos durante anos. Acaba passando o resto da vida ali", conta
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O isolamento é comum entre os pacientes
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Muitos sofrem com desnutrição. Alguns vivem da caridade de vizinhos dos sanatórios, espalhados pela capital, Jacarta, e o interior
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Moradores colaboram com comida, mantimentos e roupas
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"No interior dos sanatórios o que se ouve são gritos desesperados de pacientes", diz Andrea
Reprodução (Bored Panda)
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A maioria morre ali e muitos são enterrados nas imediações.
Recentemente, foram divulgadas imagens tenebrosas sobre outro manicômio, e experiências que eram feitas ali com pacientes. Eles eram vítimas de tortura e maus-tratos
Reprodução (Bored Panda)
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O lugar já foi descrito como um dos "mais horripilantes do mundo". Não é à toa que o Athens Lunatic Asyllum, conhecido também com The Ridges, ganhou esse título. Localizado em Athens, no estado de Ohio (EUA), o local, hoje abandonado, abrigou pacientes com problemas mentais, criminosos e doentes com tuberculose. Por muito tempo, suas instalações foram palco de atrocidades cometidas contra os internos. Os médicos faziam, por exemplo, a lobotomia, uma violenta intervenção cirúrgica no cérebro com resultados traumáticos
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O manicômio abandonado ganhou fama além de assombrado. Ele é conhecido também por aparições de fantasmas, histórias de gente que morreu em cela e foi vista vagando pelo local, suicídios, assassinatos ou mortes de pacientes e por ser palco de filmes de terror. Documentários já foram feitos sobre o local, mostrando o que seriam aparições reais de espíritos
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Essa reputação fantasmagórica só aumenta porque, além de tudo, o hospital tem três cemitérios dentro da área em que foi construído, com covas lotadas com corpos sem identificação de internos que morreram ali
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Muita gente acabou morrendo no hospital. Não só em resultado da lobotomia. Há relatos de tortura, experiências com cérebros humanos, abuso, espancamentos, castigos como trancafiar pacientes numa cela sem luz por semanas e choques elétricos
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O lugar foi inaugurado em 1874 e fechado em 1993. Nesses mais de 100 anos de história, abrigou, além de pacientes com problemas mentais, criminosos perigosos, como serial killers e estupradores. Gente inocente e com extensa ficha policial vivia sob o mesmo teto. A maioria recebia castigos severos e tratamentos que incluíam eletrochoque, fora a temida e absurda lobotomia
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As instalações desse lugar, abandonado, ainda provocam calafrios no visitante corajoso
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Sobretudo porque foram divulgadas imagens do que acontecia no manicômio, como os procedimentos de lobotomia e experiências em cirurgias
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Estima-se que mais de 5 mil pessoas tenham morrido no hospital, em razão desses operações, feitas, segundo se dizia, para acalmar os pacientes considerados mais perturbados e inquietos pelos médicos
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Pelo menos 2 mil delas foram enterradas em três cemitérios que ficavam na área do hospital. Mais: pelo menos 1800 corpos não têm sequer identificação
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A verdade é que as péssimas condições de higiene, os instrumentos cirúrgicos que não eram devidamente esterilizados e os maus tratos também levavam à morte de centenas
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Repare na foto ao lado o estado em que como ficavam os pacientes, que pareciam desnutridos, abatidos e traumatizados. Muitos deles por causa do tratamento com eletrochoque
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Eis os terríveis instrumentos usados nas operações de lobotomia
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As fotos das experiências com cérebros dos pacientes são chocantes e perturbadoras
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Revelam as atrocidades cometidas por anos no hopistal
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Na década de 50, o manicômio chegou a abrigar até 2 mil pacientes por ano, três vezes mais que a sua capacidade. Leia mais aqui
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