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Perguntado sobre o segredo de sua longevidade, o homem mais velho da Inglaterra deu uma resposta objetiva, óbvia e ao mesmo tempo brilhante: "evite morrer". Aos 111 anos, Bob Weighton ainda mantém o senso de humor e a lucidez. Em entrevista ao jornal Manchester Evening News, ele falou sobre sua relação com a Rainha Elizabeth, porque ele ainda ama conhecer pessoas e até mesmo deu sua opinião sobre o Brexit
*Estagiário do R7, com supervisão de Filipe Siqueira
Montagem/R7
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O professor e engenheiro aposentado nasceu na cidade de Hull, em 29 de março de 1908 e disse não gostar da atenção que recebe como homem mais velho do país
Reprodução/Manchester Evening News
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"Mas eu gosto de conhecer pessoas, esse é um dos meus prazeres. Eu gosto de conhecer pessoas que já estiveram em outros lugares e que tem algum entendimento sobre o que é ser humano", contou
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Durante muito tempo ele recebia cartões de aniversário da própria rainha, mas solicitou que os agrados parassem de ser enviados
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"Eu não sei se o estado paga a rainha para fazer essas coisas, me parece muito pessoal", disse
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Bob, que tem 1 filha, 2 filhos, 10 netos e 25 bisnetos, afirmou que o mundo ao seu redor mudou imensamente mas que as relações interpessoais ainda são parecidas
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"Em termos físicos e visuais, o mundo mudou enormemente. Mas no que os seres humanos são, ele continua o mesmo. As preocupações básicas dos seres humanos quando se relacionam com outros seres humanos ainda é a mesma: eu posso confiar nessa pessoa?", explicou
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O homem também revelou que as transformações nos meios de transporte e de comunicação são incríveis, mas que não deseja ter um celular
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No entanto, isso não significa que Bob esteja desatualizado. Ele ainda lê jornais e revistas e possuí opiniões contundentes sobre assuntos polêmicos em seu país, como o Brexit
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"Está sendo um processo bagunçado e atrapalhado. Minha opinião é que se existem problemas na relação com a União Europeia, é obviamente existem problemas, nós deveríamos negocial lá dentro e não pegarmos a bola e voltarmos pra casa", opinou
Já Koku Istambulova vê a longevidade como um castigo. Aos 128 anos, a russa afirmou que não foi feliz um único dia de sua vida. Confira a seguir.
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A atual concorrente ao posto de mulher mais velha do mundo acredita não ter motivo algum para comemorar. Aos 128 anos, a russa Koku Istambulova vê a longevidade como um castigo
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De acordo com o tabloide The Sun, a reivindicação pelo reconhecimento da idade de Koku é feita pela Fundo de Previdência Russo, com base no passaporte que mostra a data de nascimento dela, em 1º de junho de 1889
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Questionada pela mídia local sobre como conseguiu viver tanto tempo, Koku foi direta: “Foi a vontade de Deus — não fiz nada para que isso acontecesse"
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Com tanto tempo sobre a Terra, a idosa da Chechênia presenciou grandes conflitos da humanidade: "Sobrevivi durante a Guerra Civil (russa), a Segunda Guerra Mundial, a deportação de nossa nação em 1944 e através de duas guerras chechenas"
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Ela tinha 55 anos quando a Segunda Guerra chegou ao fim (1945). "Me lembro de tanques com alemães passando pela nossa casa. Foi assustador. Mas tentei não mostrar isso"
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As dificuldades deixaram marcas em Koku: "Não tive um único dia feliz na minha vida. Sempre trabalhei duro, cavando no jardim. Estou cansada. A vida longa não é um presente de Deus para mim, mas uma punição"
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Parentes contam que, há cinco anos, a idosa perdeu a última filha sobrevivente, que viveu até os 104. Koku não entra em detalhes familiares, mas sabe-se que ela viu muitos filhos falecerem, inclusive um aos 6 anos
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Caso seja confirmada como a pessoa mais velha do mundo, Koku assumiria a posição da japonesa Chiyo Miyako, que completou 117 anos em 2 de maio
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