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O britânico Henry Scragg, fundador e dono do macabro museu Curiosities from the 5th corner (Curiosidades da 5ª esquina, em tradução livre), está faturando milhares com a venda de membros e órgãos humanos em conserva!
*Estagiário do R7, com supervisão de Filipe Siqueira
Montagem/R7
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O bizarro catálogo do homem também conta com animais taxidermizados, incluindo um polêmico tapete com pele de cachorro
Reprodução/Facebook/Curiosities from the 5th corner
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As partes de corpo humano ficam em uma ala privada do museu e são conservadas em uma solução de metanal, álcool e água
Reprodução/Facebook/Curiosities from the 5th corner
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O restos costumam ser sobras de corpos utilizados em aulas de medicina ou partes de rituais de outras culturas que não acreditam em enterros ou cremações
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Reprodução/Facebook/Curiosities from the 5th corner
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A prática, como era de se esperar, gerou polêmica no Reino Unido. Henry, no entanto, não vê nada de errado em seu trabalho
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"Nós fazemos reciclagem. Eu não afeto nada que é vivo, eu reciclo do que está morto", declarou ao jornal EssexLive
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"Nós geralmente enterramos ou cremamos os nossos mortos, mas outras culturas tratam os restos de outra maneira, com uma espécie de respeito visual"
Reprodução/Facebook/Curiosities from the 5th corner
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"Eu entendo que algumas pessoas achem desrespeitoso ou errado vender esses restos, porque nós como sociedade não aceitamos outras culturas", afirmou
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Em relação a taxidermia e ao polêmico tapete de cachorro, Henry acredita que a reação das pessoas é diferente quando a morte tem um rosto
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"Alguns acham crueldade, mas eu acho bonito transformar algo que você adorou e amou em outra coisa"
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"As pessoas acham doentio porque elas não entendem. As pessoas não se importam com couro ou com outros materiais que também são feitos de animais, porque nesses casos, a morte não tem um rosto"
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Henry contou que já se acostumou com o ódio que recebe
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O homem já até chegou a receber bilhetes de ameaça na porta do museu
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"É uma pena", declarou
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"Eu gostaria que eles fossem maduros o suficiente para entrar, tomar uma xícara de chá e ter uma conversa decente", concluiu
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Os clientes da loja costumam ser bastante diversificados
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Muitos deles são antropólogos ou profissionais da medicina, outros apenas curisosos
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Para os que se interessaram nas peças da loja, preparem o bolso: o preço dos itens pode chegar a R$ 12 mil
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