-
Em novembro de 1922 o arqueólogo Howard Carter entrou numa tumba antes lacrada e deu uma olhada no que tinha lá dentro. Segundo registros, ele disse que para os que o acompanhavam: "Aqui dentro, vejo maravilhas".
Era a tumba do Faraó Tutancâmon, cheia de tesouros e belezas. Mas que carregava consigo uma maldição descrita como "terrível" anos depoisReprodução/University of Oxford
-
A história da suposta maldição do túmulo do faraó (até então um monarca obscuro da chamada dinastia XVIII) até hoje é tema de especulações intensas, quanto de quem acredita quanto de investigadores que a desmentem
Reprodução/University of Oxford
-
O acontecimento, que foi desencadeado há quase 100 anos, foi revisitado recentemente pelo documentário Top 10 Secrets and Mysteries
Reprodução/The Unredacted
-
Mesmo após tanto tempo, a descoberta do túmulo de Tutancâmon foi considerado "a maior descoberta da história da egiptologia"
LEIA ISSO: No Google Maps! OVNI aparece perto do Triângulo das BermudasReprodução/University of Oxford
-
Muito porque a maioria dos túmulos de faraós já haviam sido saqueados por ladrões de túmulos séculos antes
Reprodução/University of Oxford
-
Já Tutancâmon dormia um sono de 3 mil anos intacto, com todos seus tesouros
Reprodução/University of Oxford
-
Após três meses recolhendo e classificando os tesouros da câmara, Howard Carter e Lorde Carnarvon, patrocinador da expedição, estavam prontos para abrir a câmara mortuária, onde estava o corpo do rei
VEJA TAMBÉM: Restos de criatura misteriosa e gigantesca aparecem em praiaReprodução/University of Oxford
-
O local era impressionante: três caixões de ouro maciço, um dentro do outro, guardavam o corpo dele
Reprodução/University of Oxford
-
Em abril de 1923 Lorde Carnavon morreu em circunstâncias estranhas
Reprodução/University of Oxford
-
Ele se cortou fazendo a barba perto de uma picada de mosquito e a infecção lhe causou febre
NÃO PERCA: Cidade substitui moradores falecidos por bonecos de pelúciaReprodução/University of Oxford
-
Além do arqueólogo Howard Carter, outro que defendeu posteriormente que a morte de Carnavon foi causada por uma maldição foi Arthur Conan Doyle, autor do livros de Sherlock Holmes
Reprodução/University of Oxford
-
O caso da Maldição da Tumba de Tut pode ser um exemplo de histeria coletiva, juntando evidências reais com falseamento de fatos. Mas é inegável que uma série de acontecimentos documentados carregou em si uma certa estranheza difícil de afastar até para os mais céticos
Reprodução/University of Oxford
-
Para ter uma ideia, no dia que Carter descobriu a entrada do túmulo de Tut (mais rápido de escrever que Tutancâmon, você há de concordar), uma cobra entrou em sua casa e matou seu canário
VALE SEU CLIQUE: Papagaio ouve música e compra pia de cozinha enquanto dona trabalhaReprodução/The Unredacted
-
Minutos depois da morte de Carnavon, um blecaute geral atingiu o Cairo e duas horas depois seu cachorro soltou um longo uivo e morreu
Reprodução/University of Oxford
-
Se lembrarmos que as najas eram um dos símbolos da monarquia egípcia, presente até na máscara mortuária de Tut, o fato parece significativo e um presságio de algo ruim
Reprodução/University of Oxford
-
A imprensa da época ficou obcecada com tal feito significativo e passou a cobrir com algum alarde qualquer morte ligada aos presentes na expedição ao túmulo
VEJA MAIS: Megan Fox se tornou a nova musa da ufologia e dos conspiratóriosReprodução/University of Oxford
-
Em 16 de maio, foi a vez de George Jay Gould I morrer após visitar o túmulo. O motivo oficial da sua morte é "febre do Nilo"
Reprodução/The Unredacted
-
Nos meses seguintes, mais mortes sinistras: príncipe Ali Kemal Fahmy Bey e o milionário sul-africano Woolf Joel foram assassinados e o deputado britânico Aubrey Herbert ficou cego e morreu de envenenamento do sangue enquanto extraía os dentes para tentar restaurar a visão
Reprodução/University of Oxford
-
Todos esses estão entre os primeiros visitantes do túmulo de Tutancâmon e morreram com a diferença de poucos meses
LEIA TAMBÉM: Veja as coisas mais bizarras já encontradas em banheirosReprodução/University of Oxford
-
Além disso, Hebert era meio-irmão de Carnavon, o que aumento a tragédia da família
Reprodução/University of Oxford
-
Em 1924 ocorreram mais mortes: Sir Archibald Douglas-Reid, responsável pelo raio-X do monarca morreu de uma doença não identificada; Hugh Evelyn-White veio logo depois, escrevendo com sangue "sucumbi a uma maldição" e se enforcando
Reprodução/University of Oxford
-
Em novembro de 1924, Sir Lee Stack, governador britânico do Sudão, foi morto a tiros nas ruas do Cairo. Ele também foi um dos primeiros visitantes do túmulo de Tut
VEJA MAIS: Molhou! Mulher tenta estacionar e acaba com o carro na piscinaReprodução/University of Oxford
-
Quer mais? Howard Carter deu para seu amigo íntimo Sir Bruce Ingham um peso de papel que nada mais era que uma mão mumificada com uma pulseira de escaravelho em que estava (supostamente) escrito "Amaldiçoado seja aquele que move meu corpo. Para ele virá fogo, água e pestilência"
Reprodução/University of Oxford
-
Dois meses depois a casa de Ingham pegou fogo. Ele a reconstruiu e um ano depois ela foi inundada
Reprodução/The Unredacted
-
Tem mais! Em 1926 foi a vez de George Benedite, do Museu do Louvre, que morreu um mês após visitar a tumba. Aaron Ember, outro dos primeiros visitantes, morreu no mesmo ano após sua casa pegar fogo
VAI PERDER? Caçador de cervos é condenado a assistir 'Bambi' uma vez por mêsReprodução/University of Oxford
-
Austin Mace, principal ajudante de Carter, morreu em 1928, vítima de uma fraqueza causada por envenenamento por arsênico. Em 1929 morreu Richard Bethell, um documentador que ajudou Carter, morreu sufocado sem explicações em sua cama. Ainda em 1929, o pai de Bethel se jogou do sétimo andar, deixando até uma nota de suicídio. O outro meio-irmão de Carnavon teve o mesmo destino, morrendo de "pneumonia causada por malária"
Reprodução/The Unredacted
-
Em 6 anos, foram pelo menos 13 pessoas com ligações fortes com a descoberta do túmulo do rei. Obviamente existem diversas explicações razoáveis para isso. A primeira delas é a presença de um fungo mortal (Aspergillus Niger) nas paredes e chão do túmulo, que poderia se somar a venenos deixados pelos próprios servos do faraó. Além disso, dois mortos se suicidaram, talvez por medo de morrerem de formas violentas
Reprodução/The Unredacted
-
Alguns até acusaram o próprio Carter (que morreria 15 anos depois, de causas naturais) de querer causar medo com a maldição para evitar que outros egiptólogos fuçassem duas descobertas. O próprio Carnavon também pode ter ajudado indiretamente a criar a maldição, ao dar ao jornal Times de Londres direitos exclusivos de cobrir tudo sobre a expedição. Mas a maldição de Tutancâmon prossegue como um mistério grande e assustador, mesmo com explicações
NÃO VÁ EMBORA AINDA: Ariel Barbeiro: o ex-presidiário que faz sucesso ao blindar cabelos em SPReprodução/The Unredacted