Nos séculos XVIII e XIX, existia uma palpável histeria popular relacionada ao medo de ser enterrado vivo — enquanto era tradição fotografar os mortos
*Estagiária do R7, sob supervisão de Filipe Siqueira
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O medo até era justificado porque naquela época os métodos para determinar a morte não eram confiáveis. Frequentemente, coma ou paralisia eram estados confundidos com morte
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Tal pânico surgiu na época da cólera, quando os pacientes entravam em coma e eram enterrados logo em seguida para evitar que os germes se espalhassem
Um dos tipos mais populares de caixões de segurança eram chamados de "jazigo com escape", onde cada sepultura tinha uma porta com uma escotilha que podia ser aberta por dentro
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Também existiam invenções com elaborados mecanismos de bandeiras e sinos, que podiam ser acionados caso o morto não estivesse tão morto assim
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Coveiros da época eram até pagos para vigiar as sepulturas e alertar em caso de algum sinal. Apesar de tudo isso. não há relatos de pessoas salvas por esses cuidados extras
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Além disso, também tinham medo de serem perturbados depois de mortos. As instituições de ensino médicas precisavam de cadáveres para estudarem anatomia e sequestrar corpos de suas sepulturas passou a ser comum
Os americanos desenvolveram uma armadilha que detecta a presença de possíveis ladrões e explode
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Outra alternativa era retirar o morto da sua casa e monitorá-lo em busca de sinais de vida até começar a entrar em decomposição. Comida, bebida e até cigarros eram deixados a mão para o caso de alguém acordar
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Depois que descobriram que a verificação dos batimentos cardíacos era um método confiável, a histeria foi se apaziguando (o estetoscópio foi inventado em 1816 pelo René Laennec)
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Por essa época, fotografar mortos também era comum. Quando entes queridos faleciam, uma forma de viver o luto era fotografando o falecido como se estivesse vivo. Junto a família ou posando sozinho, como nessa foto