-
Árvores nascem todos os dias, aos montes, sem qualquer conhecimento humano. Mas não originárias de sementes de 2.000 anos, encontradas em sítios arqueológicos próximos do Mar Morto — esse fato por si só está intrigando um grupo gigantesco de cientistas. O fato de sementes com tanto tempo ainda germinarem foi tema de um estudo na revista científica Science Advances
Reprodução/Science Advances
-
As seis sementes têm até nome (Adão, Jonas, Uriel, Boaz, Judite e Ana) e germinaram recentemente em uma comunidade de Israel
Pixabay
-
Assim que a tamareira floresceu, ganhou nome também: Matusalém, o homem que mais viveu, segundo a Bíblia
Pixabay
-
Tudo aconteceu meio por acidente, segundo uma matéria do site The Atlantic
LEIA MAIS: Homem tem tênia gigante retirada de seu cérebro após 10 anos
Reprodução/IndiaMART
-
Sarah Sallon, médica do Hadassah Medical Center, plantou uma das sementes em 2005, interessada na possibilidade delas florescerem. E deu certo. Como cientista, ela decidiu estudar melhor como sementes tão antigas puderam florescer, e plantou mais algumas preservadas de sítios arqueológicos
Pixabay
-
Das 32 testadas por ela e sua pequena equipe, seis floresceram
Pixabay
-
As hipóteses para algo assim acontecer envolvem a região onde elas foram achadas: o Mar Morto
Flickr/Israel Photo Gallery (Sob Licença Creative Commons)
-
Além da alta concentração de sal, a região também fica a 430 metros ABAIXO do nível do mar, o que diminui a quantidade de radiação que incide sobre a região
VEJA ISSO: Médicos removem bola de cabelo gigantesca dos ovários de paciente
David Shankbone (Sob Licença Creative Commons)
-
Esse detalhe ajuda na preservação de material orgânico depositado ali
Flickr/Israel Photo Gallery (Sob Licença Creative Commons)
-
Mas fora isso, não existem muitas certezas quando o assunto envolve essas sementes, como mostra essa imagem com o estudo da diversidade genética delas
Reprodução/Science Advances
-
Por hora, o experimento é um sucesso, uma vez que as tamareiras não apenas floresceram, mas também são férteis
NÃO PERCA: Adolescente vai ao dentista para remover gaita de dentro da boca
Pixabay
-
Mas os biólogos alertam que, mesmo que se reproduzam entre si, as tamareiras milenares não necessariamente carregarão o mesmo DNA das tamareiras da época
Às vezes, cientistas descobrem coisa ainda mais intrigantes, como um monge que estava dentro de uma estátua antiga. Veja a seguir essa história bizarra!
Pixabay
-
Um consórcio internacional de cientistas resolveu estudar algo que era vagamente conhecido desde os anos 90: a presença de uma múmia dentro de uma estátua budista de mais de mil anos exposta em um museu holandês. O que eles encontraram foi assustador demais!
Reprodução/Museu Drents
-
Para descobrir o que tinha dentro dessa estranha estátua sem sombra de dúvidas, eles utilizaram tomografia computadorizada
VEJA TAMBÉM: Penny Challenge! Governo alerta sobre riscos de desafio mortal
Reprodução/Museu Drents
-
Ao colocar a estátua dentro da máquina de exames, eles acharam o corpo perfeitamente conservado de um monte budista
Reprodução/Museu Drents
-
Segundo as descobertas, a auto-mumificação não era algo tão incomum para monges
LEIA MAIS: 'Raposa voadora!' Maior morcego do mundo deixa até Exército com medo
Reprodução/Museu Drents
-
Mas um corpo ser conservado dentro de uma estátua é algo sem precedentes
Reprodução/Museu Drents
-
Segundo o paleontólogo alemão Wilfrid Rosendahl, esse "é o único exemplo encontrado no mundo", disse ele em entrevista ao jornal Telegraph. Ele afirma que possivelmente a estátua ficou exposta em um mosteiro do Tibet no século 10 antes de ser colocada em uma estátua
Reprodução/Museu Drents
-
Segundo os dados levantados da pesquisa, o monge tinha entre 30 e 50 anos
VEJA ESSA: Tartaruga 'Flash' foge de casa e família entra em desespero
Reprodução/Museu Drents
-
A estátua e o esqueleto foram estudados em um laboratório da Holanda, por um grupo de cientistas da Alemanha, Itália e Holanda
Reprodução/Museu Drents
-
Usando um endoscópio os cientistas coletaram partes internas da estátua
Reprodução/Museu Drents
-
E através do aparelho descobriram que os órgãos internos da múmia haviam sido removidos e substituídos por maços de papel
NÃO PERCA: Tenebroso! Boneca sinistra colocada em loja causa pesadelos em crianças
Reprodução/Museu Drents
-
Os papeis continham caracteres chineses não decifrados
Reprodução/Museu Drents
-
A descoberta com a tomografia foi feita em 2015, cerca de quatro décadas após a estátua ser comprada por um colecionador holandês. Na época, ele não fazia ideia do que a "obra de arte" guardava dentro de si
Reprodução/Museu Drents
-
Mumificar a si próprio era um processo comum entre os monges Sokushinbutsu, do Japão. A prática durava quase 10 anos (3 mil dias) para ser completada. Durante os primeiros 1000 dias, eles bebiam muito menos água e comiam sementes, além de fazer exercícios
VEJA MAIS: Resolve esse pepino! Vegetarianos vandalizam açougue e são presos
Reprodução/Museu Drents
-
Após perderem bastante gorda e líquido, eles passavam a comer apenas raízes, laxantes e toxinas para se livrarem de bactérias e fungos. A terceira parte consistia em esperar a morte, fechados em uma pequena com apenas um tubo para respirar e um sino para avisar que estava vivo. Quando ele morresse, de fome, o caixão era vedado por mais mil dias para depois ser aberto. Se o corpo estivesse conservado, o monge seria considerado "um buda vivo". As histórias contam que apenas 24 dos Sokushinbutsu conseguiram permanecer intactos e hoje são exibidos.
Em 1800, a prática foi proibida pelo governo japonês
Reprodução/Museu Drents