Um mulher argentina de 42 anos foi mantida em cativeiro por cerca de 20 anos, primeiro pelo pai e, após a morte dele, por um dos seis irmãos. O motivo: um namorado que ela teve sem o consentimento familiar. As informações são do jornal Crónica
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O caso aconteceu na cidade de Venado Tuerto, localizada a cerca de 370 quilômetros da capital Buenos Aires
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Marisa Almirón foi resgatada pela polícia após denuncia de uma vizinha, identificada como Mirtha, que há anos escutava os gritos da vítima e barulhos de golpes
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Marisa foi encontrada acorrentada e nua em uma cama, cercada de excrementos. Ela apresentava sinais de desnutrição e deterioração psicológica
O sofrimento da argentina poderia ter se encerrada há 12 anos, quando Mirtha fez a primeiras denúncias. A vizinha conta que, após a morte do pai, um dos irmãos assumiu o posto de carrasco, "argumentando que ela tinha problemas psiquiátricos"
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Mirtha também contou que toda a família sabia da situação de Marisa. Além disso, todas as vezes em que a polícia chegava ao local após uma denúncia, o irmão não abria a porta e exigia uma ordem judicial
Marisa só foi salva após a vereadora Liliana Rostón ter decidido avançar com a denúncia. A vítima passará por exames para checar a versão da família de que ela teria mesmo problemas psicológicos
Um história tão cruel quanto a de uma mulher mantida presa pela filha num sofá com fezes e sem trocar de roupa por 10 anos. Confira a seguir
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A inglesa Emma-Jane Kurtz fez algo macabro. Quando uma força policial foi até sua casa (em Blackwater, Inglaterra), encontraram sua mãe morta e "deixada para morrer coberta de urina e fezes", segundo os relatórios dos policiais. A imagem da sala dela fala por si só
Emma-Jane, 41 anos, foi presa, acusada de negligência e maus tratos
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Cecily Kurtz, 79 anos, mãe da acusada, morreu no sofá. Seu corpo tinha queimaduras por causa da quantidade de sal de urina. Sua calça se desmanchou assim que policiais a puxaram
Emma-Jane, que bizarramente é uma advogada especializada em cuidados de idosos, foi condenada a dois anos e meio de prisão no último dia 27. A remoção do corpo ocorreu em 2014
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A polícia afirmou que a cena encontrada em sua casa era "semelhante ao de um campo de concentração"
Emma-Jane, por sua vez, acusou parcialmente a própria mãe, afirmando que ela tinha problemas psiquiátricos e não gostava de ser ajudada ou comparecer em consultas médicas